26 de abril de 2024
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Varejo baiano teve 3ª maior queda do País de outubro para novembro

Varejo baiano teve 3ª maior queda do País de outubro para novembro

Em novembro, as vendas do varejo na Bahia seguiram em queda (-2,8%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. Foi o sexto recuo consecutivo nessa comparação, segundo a Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE.

O resultado do comércio varejista baiano entre outubro e novembro (-2,8%) ficou abaixo do verificado no Brasil como um todo, onde houve avanço (0,6%), e foi o terceiro pior índice do país no mês, sendo superior apenas aos registrados na Paraíba (-3,1%) e no Piauí (-3,0%).

Nessa comparação, 13 das 27 unidades da Federação apresentaram resultados positivos, com os melhores desempenhos ficando com Roraima (3,7%), Rio de Janeiro (2,8%) e Distrito Federal (2,7%).

Com o resultado negativo de outubro para novembro, o volume de vendas do varejo baiano continuou abaixo (-9,6%) do patamar do pré-pandemia, em fevereiro de 2020, aumentando a distância em relação ao verificado em outubro (-7,0%).

O desempenho do varejo baiano também foi negativo na comparação de novembro/21 com novembro/20, com queda de 13,8% nas vendas.

Foi o quarto recuo consecutivo e o pior resultado para um mês de novembro em toda a nova série histórica da PMC, iniciada em 2001 para esse indicador interanual. Ao menos, o resultado mostrou uma leve desaceleração no ritmo da queda, se comparado ao índice registrado em outubro no estado (-14,1%).

Essa também foi a segunda maior queda do volume de vendas dentre todos os estados, com apenas Sergipe apresentando um índice pior (-14,9%). Apenas quatro estados tiveram variação positiva frente a novembro de 2020: Espírito Santo (3,3%), Roraima (3,1%), Rio Grande do Sul (2,4%) e Mato Grosso do Sul (0,2%).

No Brasil como um todo, o índice fechou com queda de 4,2%.

Apesar de mais esse desempenho negativo, as vendas do varejo baiano ainda acumulam alta de 1,0% no ano de 2021, no confronto com o mesmo período do ano anterior. O resultado na Bahia, porém ficou abaixo do nacional (1,9%) e foi o 14o entre os estados.

No acumulado nos 12 meses encerrados em novembro (frente aos 12 meses anteriores), as vendas do comércio varejista na Bahia também seguem mostrando um ligeiro avanço (0,1%). O resultado também está abaixo do Brasil como um todo (1,9%) e é apenas o 16o entre as 27 unidades da Federação.

Em novembro, vendas caíram em 5 das 8 atividades do varejo baiano, puxadas de novo por móveis e eletrodomésticos (-38,8%) e supermercados (-10,9%)

Em novembro, na Bahia, 5 das 8 atividades do varejo restrito (que exclui automóveis e material de construção) tiveram recuos nas vendas, frente ao mesmo mês de 2020.

A queda mais intensa e a principal contribuição para o resultado negativo em geral veio, mais uma vez, dos móveis e eletrodomésticos (-38,8%). A atividade mostrou seu quinto recuo consecutivo, após ter fechado o ano de 2020 com o melhor desempenho do varejo no estado (14,5%).

Em seguida, em termos de influência no resultado do varejo, vieram novamente os hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-10,9%), que possuem o maior peso na estrutura do comércio no estado.

O resultado de novembro marcou 13 meses de retrações no volume de vendas dos supermercados, que cai seguidamente desde novembro de 2020. O segmento tem o segundo pior desempenho no acumulado neste ano de 2021 (-9,2%).

Apenas as atividades de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (5,4%), tecidos, vestuário e calçados (1,0%), equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (6,5%) viram o volume de vendas crescer frente a novembro/20 e deram, nessa ordem, alguma contribuição no sentido de segurar a queda do varejo baiano no mês.

Vendas do varejo ampliado na Bahia caem, tanto de outubro para novembro (-1,6%), quanto frente a novembro/20 (-1,7%)

Em novembro, o volume de vendas do comércio varejista ampliado baiano seguiu em queda (-1,6%) frente ao mês anterior, na série livre de influências sazonais. O estado apresentou a sua sexta retração consecutiva e ficou com um resultado abaixo do país como um todo, onde houve avanço (0,5%).

Já frente ao mesmo mês do ano anterior, as vendas do varejo ampliado na Bahia também caíram em novembro (-1,7%), na sua segunda queda consecutiva. Apesar disso, o resultado foi superior ao registrado no Brasil como um todo (-2,9%).

Os resultados do varejo ampliado foram majoritariamente negativos entre os estados, em novembro. Frente a outubro, 12 dos 27 mostraram avanço, liderados pelo Rio de Janeiro (2,1%). Já no confronto com novembro de 2020, 8 unidades da Federação tiveram aumentos, lideradas novamente por Pernambuco (9,3%).

O varejo ampliado engloba, além do varejo restrito, as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, para as quais não se consegue separar claramente o que é varejo do que é atacado.

No confronto com novembro de 2020, as vendas de veículos na Bahia apresentaram o décimo crescimento consecutivo (41,9%). O estado teve, pelo sétimo mês seguido, o segundo maior aumento das vendas de veículos entre as 12 unidades da Federação onde a atividade é pesquisada, abaixo só de Pernambuco (67,6%). Ele se deu, porém, em cima de uma queda de 13,5% em novembro 20/novembro 19.

Já as vendas de material de construção na Bahia tiveram variação negativa de 5,7% em novembro, mostrando o sexto recuo seguido, mas com uma forte diminuição no ritmo de queda.

De janeiro a novembro de 2021, o varejo ampliado da Bahia seguiu acumulando alta nas vendas (8,8%), acima do Brasil como um todo (5,3%). Nos 12 meses encerrados em novembro, o acumulado também segue positivo (7,3%) e acima do nacional (5,1%).

Fonte: IBGE




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