9 de maio de 2024
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“No Ritmo do Coração” vence Oscar de Melhor Filme; Will Smith agride apresentador

“No Ritmo do Coração” vence Oscar de Melhor Filme; Will Smith agride apresentador

Na noite de entrega do Oscar, o prêmio de melhor filme foi para No Ritmo do Coração (Coda), uma surpresa. Baseado no francês A Família Bélier, a saga da família de surdos tocou os votantes da Academia de uma forma particular. Pouco antes, Troy Kotsur havia feito história como primeiro ator surdo a ganhar o Oscar de coadjuvante. Kotsur dedicou o prêmio à comunidade de deficientes, não apenas auditivos. “É o nosso momento!”, disse. Ainda viria o gran finale – melhor filme!

Entrevistado pelo Estadão, o produtor da cerimônia de entrega do 94.º Oscar disse que, em busca da audiência perdida, a festa seria mais dinâmica, e cheia de música. Dito e feito. Beyoncé deu a partida, pontualmente às 9 da noite – horário do Brasil -, cantando o tema de Criando Campeãs. Na sequência, veio o primeiro Oscar da noite, o de melhor atriz coadjuvante para Ariana DeBosie, na nova versão de West Side Story/Amor, Sublime Amor, por Steven Spielberg. Ariana repetiu a estatueta de Rita Moreno, presente na plateia. Agradeceu-lhe pela Anitta de 60 anos atrás, que foi inspiradora para ela e muitas mulheres negras, latinas.

Para poupar tempo, a Academia outorgou oito prêmios antes que começasse a cerimônia televisionada. Duna, de Denis Villeneuve, levou quatro – som, design de produção, montagem e trilha. Receberia mais dois – fotografia e efeitos visuais. Nenhuma grande surpresa. Duna estava cotadíssimo para vencer nas categorias técnicas. Amy Schumer, uma das três apresentadoras, começou cutucando a própria Academia: “Somos três pelo preço que pagariam a um homem”.

Porrada- Após Chris Rock fazer um comentário com a cabeça raspada de Jada Pinkett-Smith, o ator Will Smith subiu ao palco e lhe deu um soco. “Tire o nome da minha esposa da sua boca”, bradou Smith.

Rock falou que estava ansioso para ver G.I. Jane 2. Ele comparou Pinkett Smith com a protagonista de “Até o limite da honra” (1997), vivida por Demi Moore, que tinha a cabeça raspada. A atriz passou a raspar a cabeça por causa de alopecia, que provoca queda de cabelo.

Ela fez uma careta, logo após o comentário. Por um segundo, pareceu parte do show, mas na verdade Will Smith estava falando sério: “Você não fale da minha mulher”, gritou ele da plateia.

Momentos depois, Smith levou o prêmio de melhor ator por “King Richard: criando campeãs”. Em seu discurso de agradecimento, no qual ficou visivelmente emocionado, o ator pediu desculpas à Academia e aos presentes. “O amor faz a gente fazer coisas loucas”, disse.




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