O deputado estadual e ex-secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates, cobrou nesta terça-feira (19) do governador Rui Costa que seja cumprido o acordo firmado entre Estado e Município no que tange a abertura de duas Policlínicas na capital baiana, localizadas nos bairros de Escada e Narandiba.
De acordo com a pactuação feita entre os dois entes, o Estado construiria e transferiria a gestão dos equipamentos ao município, juntamente com 40% do custeio. Já Prefeitura arcaria com 60% dos custos das Policlínicas, incluindo profissionais de saúde e insumos para o pleno funcionamento dos serviços.
“O Município cumpriu com sua parte realizando todas as licitações necessárias para viabilizar o funcionamento das Policlínicas de Escada e Narandiba aprovadas, inclusive, pelo Estado. Mas até hoje as portas dos serviços não foram abertas para população, mesmo com as máquinas de ressonância já ligadas, de acordo com informações que obtivemos. A Saúde deve estar acima de qualquer diferença política porque, enquanto se apegam a burocracias, é cada vez maior a fila de pessoas em busca por procedimentos de alta complexidade. Hoje quase 14 mil pacientes estão na fila de espera por um exame de ressonância magnética”, destacou o parlamentar.
Ainda como secretário de Saúde de Salvador, Leo Prates já havia reiterado através de ofícios direcionados ao governador Rui Costa e a secretária Adélia Pinheiro a necessidade de abertura das policlínicas. Um dos trechos dos documentos datados de 03 de março de 2022 (Ofícios 289 e 290), diz que “o Município do Salvador, através da Secretaria Municipal de Saúde, se encontra apto a receber as Unidades de Saúde pactuadas em termo de compromisso já tendo sido, inclusive, conclusos os chamamentos públicos para escolha de entidade qualificada como Organização Social para gerir as Policlínicas”. Outro trecho destaca “a urgência que o caso requer, com vistas a necessidade de a população soteropolitana usufruir dos serviços que serão prestados, dando-lhes a devida assistência, o que se afigura o interesse precípuo da administração pública”. No dia 10 de março, através do Ofício 313/2022, o então secretário Leo Prates voltou a “apelar pela sensibilidade” da colega no âmbito estadual, reiterando o pedido dos ofícios anteriores.
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