16 de maio de 2024
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“Olá, querido”: Líder do impeachment de Dilma, Paulinho da Força confirma aliança com Lula e Alckmin

“Olá, querido”: Líder do impeachment de Dilma, Paulinho da Força confirma aliança com Lula e Alckmin

Presidente do Solidariedade, Paulinho da Força se reuniu com Lula na manhã desta terça-feira (19), após receber vaias de petistas no evento de centrais sindicais e que contou com presença de Geraldo Alckmin (PSB), indicado ao posto de vice na chapa para a eleição presidencial.

Antes do encontro, o deputado federal por São Paulo criticou uma ala do PT. Questionado se havia salto alto dentro do partido, disse: “Acho que uma parte sim, talvez não a direção do PT, mas uma parte do pessoal do PT acha que já ganhou a eleição, e eu acho que a eleição não tá ganha”.

PT e Solidariedade acertaram no encontro uma aliança para a disputa presidencial. As vaias ao deputado geraram certo constrangimento, principalmente pelo fato, segundo Paulinho, de nem Lula nem Alckmin terem o defendido na oportunidade.

“A vaia foi de uma parte da militância do PT e não era público, não era povo em geral, então, portanto, eu sei como funciona isso. E isso é grave. O mais grave é não ter sido defendido pelo Lula ou por alguém do PT, porque isso mostra, no nosso ponto de vista, que a aliança que o PT imagina seja menor do que a que nós imaginamos”, disse o deputado, previamente à conversa.

Presidente do PT, Gleisi Hoffmann esteve no encontro e lamentou as vaias direcionadas ao deputado. “O Solidariedade tem sido um partido que tem conversado muito com o PT, com os partidos da federação. A gente tem encaminhado várias lutas juntos. Infelizmente, aconteceu um fato que a gente lamenta, não tem absolutamente nada a ver com o Partido dos Trabalhadores, nem com a nossa militância”, afirmou.

Sondagem de outros partidos

Depois de ser vaiado no evento com Lula e Alckmin, Paulinho recebeu sondagens de outros grupos políticos, caso de Ciro Nogueira (PP), ministro da Casa Civil do governo de Jair Bolsonaro, e de Eduardo Leite (PSDB), ex-governador do Rio Grande do Sul, que tem encontros paralelos aos feitos pelo pré-candidato oficial do partido, o ex-governador de São Paulo João Doria.

As conversas não prosperaram, pois Paulinho confirmou que o Solidariedade estará aliado ao PT no pleito presidencial – definição ocorrida no encontro desta terça. Para ele, a união de forças deve ser ampla e contar com “todos aqueles contra o governo Bolsonaro”, e isso inclui também opositores do PT na época do impeachment de Dilma Rousseff, em 2016.

“Eu acho que Bolsonaro é o governo e o governo é que nem cobra: até morto é perigoso. Então, é preciso que você faça uma ampla aliança pra ganhar a eleição, essa ampla aliança que nós queremos discutir”, afirmou Paulinho.

Segundo ele, o evento para confirmação da aliança deve ocorrer no dia 3 de maio, próximo à data em que o PT oficializará Lula como pré-candidato à presidência, em 7 de maio – no encontro, Alckmin ainda não deve ser confirmado como vice da chapa.

“Hoje, aqui, nós selamos os nossos compromissos. Vamos fazer o evento na direção da executiva nacional do solidariedade, no dia 3, conforme eu tinha combinado com a Gleisi, para definitivamente selar a aliança do Solidariedade com o Lula. E vamos também no lançamento da candidatura do Lula no dia 7”, afirmou Paulinho, que definiu sua função na aliança como alguém responsável por “juntar o máximo de movimentos sociais”.




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