20 de abril de 2024
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Bruno Reis entrega geomanta aos moradores de Castelo Branco

Bruno Reis entrega geomanta aos moradores de Castelo Branco

Mais uma área de risco para deslizamento de terra em Salvador foi beneficiada com aplicação de geomanta. A estrutura foi inaugurada pelo prefeito Bruno Reis e pelo diretor geral da Defesa Civil de Salvador (Codesal), Sosthenes Macedo, nesta quinta-feira (5), na Rua J, Caminho 1, 3ª Etapa, no bairro de Castelo Branco.

Além da entrega, o prefeito anunciou ainda mais um investimento de R$2 milhões para continuar esse trabalho em outras comunidades da capital baiana. “Estamos entregando a 225ª geomanta da cidade, que, somadas às mais de 125 encostas recuperadas, somam 350 áreas de risco protegidas em toda a capital baiana. Já foram investidos mais de R$500 milhões em ações de prevenção. E é justamente por isso que temos uma cidade mais segura e pronta para enfrentar a chuva”

O chefe do Executivo municipal ressaltou ainda a importância da aplicação da geomanta. “Não se resolve problemas com discursos, mas com trabalho e estudo. Aqui, trazemos segurança para cerca de 50 famílias. Por isso mesmo, nos últimos anos não registramos nenhuma vítima das chuvas. E pretendemos fazer disso uma constante nos próximos anos. Não bastam apenas nas obras nas encostas, por isso investimos também em drenagem e outras ações do tipo”, completou Bruno Reis.

Geomanta – A proteção possui 605 m² de área e beneficia 52 famílias que residem nas imediações da encosta existente na localidade, proporcionando segurança e tranquilidade aos moradores em dias de chuva. A obra teve investimento de R$91,5 mil e integra as ações preventivas da Operação Chuva 2022.

Formada por um composto de PVC e geotêxtil com cobertura de argamassa jateada, as geomantas são capazes de impermeabilizar o talude evitando absorção de águas da chuva e, com isso, o risco de erosões e deslizamentos. Essas soluções são mais práticas e menos custosas em comparação às contenções de encostas tradicionais, sendo extremamente seguras e sempre passam por manutenção cotidiana.

A doméstica Roselita de Oliveira, 57 anos, mora na região há três décadas e já enfrentou algumas dificuldades com o mau tempo. “Antes da obra era um desespero. Era preciso usar uma pá para sair de casa em dias de chuva, porque a encosta cedia e entupia as valetas. Ninguém dormia na vizinhança, escutando os pedaços de barro caindo, saindo de casa a qualquer barulho mais forte. Hoje, o sono é tranquilo, não encontramos mais bichos peçonhentos nem lama dentro de casa”.

Foto: Valter Pontes/Secom-PMS




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