28 de abril de 2024
  • :
  • :

Kiki Bispo diz que maioria dos professores da rede municipal de Salvador não deseja greve

Kiki Bispo diz que maioria dos professores da rede municipal de Salvador não deseja greve

O vereador Kiki Bispo (União Brasil) afirmou nesta quinta-feira (26) que “fica cada vez mais difícil ignorar a natureza política da greve dos professores”. Segundo o vice-líder do governo na Câmara Municipal de Salvador (CMS), 80% das escolas estão funcionando e a maioria dos educadores tem comparecido às unidades normalmente.

“A greve tem sido mantida por sindicalistas e pessoas ligadas a políticos, visto que estamos em ano eleitoral e alguns serão candidatos à eleição ou à reeleição. Basta ver quem tem ido às assembleias e tem discursado a fim de inflamar a categoria, defendendo, acima de tudo, a greve. Fico me perguntando onde estavam quando o governador deu 4% de reajuste sem qualquer diálogo”, disse Kiki.

O vereador lembrou os percalços enfrentados pela educação municipal nos últimos dois anos por conta da pandemia: “A greve acontece num momento completamente inoportuno, que é este em que os alunos estão voltando para a sala de aula após um esforço enorme de todos para levá-las de volta. A Prefeitura chegou a fazer um trabalho de porta em porta, indo até os pais para que as crianças voltassem às unidades de ensino”.

“A maioria dos professores está empenhada em recuperar esse déficit deixado na educação e não quer a greve. Quase 80% das escolas estão funcionando, numa prova inequívoca de que a categoria quer estar na sala de aula. Pedimos, portanto, bom senso dos demais para solucionar a questão”, afirmou Kiki.

O vereador ainda lembrou que a atual proposta, de 6% mais duas progressões de nível, foi construída em acordo com o sindicato. No total, o reajuste é de 11,37%. “A Prefeitura já tinha chegado a um acordo com a categoria, mas para a surpresa de todos o valor que havia sido acordado na mesa de negociação foi negado em assembleia. E, na sequência, decretaram a greve. O que resta é pedir bom senso e que os sindicalistas voltem a negociar, sem influência política”, disse.

Foto: Divulgação/Ascom




Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *