1 de maio de 2024
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BID confirma candidatura de Ilan Goldfajn para presidente da instituição

BID confirma candidatura de Ilan Goldfajn para presidente da instituição

O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) divulgou uma nota neste sábado (12) sobre o processo de seleção do novo presidente da instituição em que reafirma que a data do pleito será 20 de novembro. No comunicado, divulgado pouco depois de vir à público um pedido feito por integrantes do governo de transição de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) para que a eleição fosse adiada, num movimento para enfraquecer a candidatura de Ilan Goldfajn, o banco manteve o nome do ex-presidente do Banco Central do Brasil na lista dos cinco candidatos.

O BID também ressaltou que Goldfajn e os demais postulantes serão entrevistados pelos governadores da instituição —que são altos funcionários econômicos dos países membros— em reunião virtual realizada neste domingo (13).

“A eleição está marcada para ocorrer em uma reunião híbrida da Assembleia de Governadores no dia 20 de novembro de 2022”, destacou o BID.

“Os países membros propuseram cinco candidatos para o cargo de Presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento. O período de nomeação foi encerrado na sexta-feira, 11 de novembro de 2022”, destaca ainda outro trecho da nota.

Além de Goldfajn, são candidatos a chefiar o banco responsável por financiar projetos de desenvolvimento na América Latina Cecilia Todesca Bocco (indicada da Argentina); Gerard Johnson (Trindade e Tobago);
Gerardo Esquivel Hernández (México); e Nicolás Eyzaguirre Guzmán (Chile).

O PT pediu a outros países que as eleições para a escolha do novo presidente do BID sejam postergadas dizendo discordar da forma como o governo Jair Bolsonaro (PL) indicou Ilan Goldfajn.

O ex-presidente do BC foi indicado pelo governo Bolsonaro às vésperas do segundo turno, gerando insatisfação no PT. O pleito do partido foi enviado aos Estados Unidos pelo ex-ministro da Fazenda e atual integrante da equipe de transição Guido Mantega e reforçado publicamente por Gleisi Hoffmann, presidente do partido.

Com informações de agências internacionais.




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