29 de abril de 2024
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Doze das 50 cidades mais violentas do Brasil estão na Bahia, diz Anuário

Doze das 50 cidades mais violentas do Brasil estão na Bahia, diz Anuário

O jornal O Globo informa que o Anuário Brasileiro de Segurança Pública divulgou hoje (20) a lista com os 50 municípios mais violentos do Brasil. Foram incluídas na pesquisa só cidades com mais de 100 mil habitantes, e quase metade (23) está no Nordeste, sendo 12 delas na Bahia.

O município do Brasil com maior taxa de mortes violentas intencionais foi Jequié (BA), com 141 registros e uma incidência de 88,8 casos desse tipo por 100 mil habitantes. Uma faixa que vai dessa cidade até a área metropolitana de Salvador (BA) abriga as quatro cidades mais perigosas do país, que também incluem Santo Antônio de Jesus (2ª), Simões Filho (3ª) e Camaçari (4ª).

A capital baiana está em 12º lugar no ranking nacional, com taxa de 66 mortes violentas intencionais a cada 100 mil habitantes. A Bahia tem cidades no ranking também no Sul, Oeste e Norte do estado.

As outras regiões do país também têm municípios que figuram na lista. A região Sul teve cinco (três paranaenses e dois gaúchos), e o Centro-Oeste teve um (Sorriso, no Mato Grosso).

O Norte se destacou com uma área preocupante também, com 12 cidades na lista, incluindo as capitais Manaus, Porto Velho e Macapá. No Sudeste, o Rio de Janeiro é o único estado que figura na relação, com seis municípios entre os 50 mais violentos.

A decisão de incluir só cidades acima de 100 mil habitantes na lista pode esconder algumas cidades menores que também são violentas, mas evita que outras sejam incluídas na lista só por flutuação estatística. (Por exemplo, um município de 3.000 habitantes onde ocorra um homicídio ganha uma taxa de letalidade alta por causa de um único caso.)

Para o ano de 2021, o Fórum Brasileiro de Segurança Pública havia publicado um ranking das 30 cidades mais violentas usando um critério diferente, calculando uma média entre os últimos 3 anos. Quase todas tiveram taxas altíssimas (acima de 100/100 mil), mas eram todos municípios com menos de 40 mil habitantes.

É difícil avaliar se houve algum deslocamento do fenômeno, mas o Nordeste também havia dominado aquela lista com dois terços das cidades listadas.

Clique aqui para ler a matéria completa no jornal O Globo.

Foto: Reprodução




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