O número de mortes registradas em 2023 chama a atenção, pois está próximo do que foi contabilizado em todo o ano passado, quando 20 pessoas morreram.
O Portal G1 Bahia informa que, de acordo com a bióloga do Centro de Controle de Zooonozes (CCZ), Ana Virgínia Rocha, as consequências de uma picada de escorpião podem ser mais preocupantes em crianças e idosos.
O G1 Bahia explica que, após ser picado pelo animal, o paciente deve ser levado para a unidade de saúde mais próxima em até seis horas. Também é importante, se possível, levar o escorpião para a unidade, para que o tipo da espécie seja identificada.
Em relação ao número de ataques, foram 27.972 no ano passado e, neste ano, quase 11 mil casos já foram contabilizados.
Só no Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (Ciatox), que funciona no Hospital Roberto Santos, em Salvador, 2.138 pacientes foram atendidos em 2022 e 1.255 em 2023.
Segundo o G1 Bahia, na capital baiana, não houve morte após picada de escorpião. Apesar disso, 21 acidentes com escorpiões foram registrados neste ano. O número demonstra aumento de casos já que em 2023, o Centro de Controle de Zooonozes (CCZ) listou 23 pessoas feridas por picadas do animal.
Em um condomínio da Fazenda Grande 4, os escorpiões são frequentes. Desde o final do ano passado, eles costumam aparecer em paredes, pias e ralos, conforme relato de moradores.
“Aparecem bem mais nos ralos do banheiro e da pia. Quando minha filha está se arrumando para ir para a escola, peço para ela olhar o sapato, porque ela pode ser picada”, explicou a dona de casa Edméia Chagas.
Quando os animais começaram a aparecer nas casas dos moradores, em dezembro de 2022, o CCZ foi acionado. O profissionais que trabalham no centro também voltaram no condomínio em março deste ano, mas o problema ainda não foi solucionado.
Segundo a prefeitura, o aparecimento de escorpiões foi registrado em 45 bairros da capital baiana. O que mais contabilizou acidentes foi Cajazeiras, seguido de Pau da Lima, Itapuã, São Caetano e Valéria.
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