5 de novembro de 2024
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Brasil e outros países acompanham com preocupação crise no Equador

Brasil e outros países acompanham com preocupação crise no Equador

A crise de segurança pública que tomou conta do Equador desde o final de semana preocupa os países da região. Brasil, Argentina, Peru e Estados Unidos se manifestaram sobre a situação.

Nesta terça-feira (9), o governo brasileiro informou que acompanha “com preocupação” onda de violência que assola o Equador”. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores também condenou “as ações de violência conduzidas por grupos criminosos organizados em diversas cidades no Equador”. O Itamaraty também disponibilizou um número de telefone para brasileiros no Equador.

“O governo segue atento, em particular, à situação dos cidadãos brasileiros naquele país. O plantão consular do Itamaraty pode ser contatado no número +55 61 98260-0610 (inclusive WhatsApp).”

Apoio internacional

Já a Argentina informou estar disponível para enviar membros das forças de segurança para ajudar o Equador a enfrentar a onda de violência que já causou, pelo menos, dez mortos.

O governo argentino expressou “firme apoio” às autoridades e ao povo equatorianos e ofereceu o envio das “forças de segurança, se necessário, para ajudar” o país em uma “questão continental”.

A ministra da Segurança argentina, Patricia Bullrich, lamentou que o Equador “tenha passado de um país tranquilo, com baixo índice de homicídios, para um país dominado pelo narcoterrorismo”.

O governo dos EUA também disse estar acompanhando “de perto” os relatos de “violência, sequestros e uma série de explosões no Equador” e está pronto “a prestar assistência”, disse à agência de notícias EFE um porta-voz do Departamento de Estado norte-americano.

Na rede social X, o presidente da Colômbia, Gustavo Petro, se manifestou: “estamos atentos a todo o apoio que o governo do Equador nos solicite.”

Também na terça-feira, o governo do Peru anunciou estado de emergência em toda a fronteira de 1,5 mil quilômetros com o Equador e o envio das forças armadas para vigiar a área em conjunto com a polícia.

No final de uma reunião urgente com vários membros do executivo para analisar a situação no Equador, o primeiro-ministro peruano, Alberto Otárola, disse que seria aplicado “um controle mais intenso do trânsito de pessoas e migrantes que entram” no país.

Pelo menos dez pessoas morreram, incluindo dois agentes da polícia, e outras três ficaram feridas em vários ataques armados registrados na terça-feira na capital Quito e em várias cidades do Equador.




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