Uma vitória com autoridade para selar a chegada do tênis de mesa do Brasil a uma semifinal de Jogos OlÃmpicos pela primeira vez na história. Foi em sets diretos (4 a 0) que Hugo Calderano derrotou o sul-coreano Jang Woojin nas quartas de final, na melhor exibição dele na OlimpÃada de Paris.
A semifinal está marcada para a manhã desta sexta-feira (2), em horário que ainda será definido: 6h ou 9h30, no horário de BrasÃlia. O adversário do brasileiro, número 6 do mundo, será o vencedor do duelo entre o egÃpcio Omar Assar (22º no ranking mundial) e o sueco Truls Moregard (26º), que eliminou o chinês Wang Chuqin, número 1 do mundo.
Ao contrário do que aconteceu nos últimos dois jogos, quando perdeu o primeiro set e precisou virar o placar, desta vez o brasileiro começou muito concentrado e não deu chances ao adversário. A parcial de 11/4 abriu os caminhos para uma exibição de gala do sexto colocado no ranking mundial do tênis de mesa. O sul-coreano fez a maior pontuação na segunda parcial: 7 pontos, mas Hugo venceu por 11/7. Nas parciais seguintes, o brasileiro seguiu dominando a partida e administrando a vantagem, fechando o terceiro set por 11/5 e o quarto em 11/6.
“Sentimento é de muita felicidade em levar o tênis de mesa para um patamar tão alto nos Jogos OlÃmpicos. Mas logo em seguida já vem o sentimento de ‘vamos para o tÃtulo’. Sei que ainda tenho dois jogos, ganhando ou perdendo, então tenho que manter o foco.” afirmou Hugo Calderano em entrevista ao canal Sportv.
Aos 28 anos, Hugo Calderano é o maior nome do tênis de mesa do Brasil. Ele já havia igualado o resultado da OlimpÃada de Tóquio ao chegar novamente à s quartas de final. Mas, fazendo a terceira participação olÃmpica, é a primeira vez que avança à s semifinais e entra na briga direta por medalhas. Ele terá ainda dois jogos na competição e luta, no mÃnimo, pelo bronze.
“A medalha é o grande objetivo em qualquer Jogos OlÃmpicos para mim. Lembro que quando perdi em Tóquio fiquei muito triste e chateado por algumas horas e depois já estava pensando em voltar aos treinos e como fazer para ser melhor em Paris. Isso é resultado de muito trabalho diário, de muito sacrifÃcio. Não digo sofrimento pois escolhi fazer isso e gosto. Mas tudo vale a pena e agora vou buscar a medalha, e quem sabe este tÃtulo.’’, completou o carioca, em depoimento à Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM).
Com informações da Agência Brasil.