A Associação das Empresas do Distrito Industrial de Barreiras (Adib), no Oeste Baiano, passa a administrar o Distrito Industrial do município. O acordo de cooperação foi firmado, nesta sexta-feira (23), em Salvador, entre a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado (SDE), a Superintendência de Desenvolvimento Industrial e Comercial (Sudic) e a entidade.
Na ocasião, o secretário Jaques Wagner afirmou que a autonomia da associação garante mais agilidade na tomada de decisões e é uma ótima opção para região. “É muito melhor que, quem pisa no problema, tenha a gestão do mesmo porque conhece a realidade local”.
O Distrito Industrial de Barreiras tem uma área total de 1.167.500 metros quadrados e conta atualmente com 12 indústrias em funcionamento, que geram uma média de 400 empregos, quatro unidades em implantação e mais dez em processo de implantação. A perspectiva é que número de empregos chegue a três mil, quando todas as 26 empresas estiverem em funcionamento.
O diretor-presidente da Sudic, Jairo Vaz, afirmou que, com a transferência, as empresas passam a gerir suas próprias necessidades com mais agilidade e economia. “Os municípios de Vitória da Conquista (sudoeste), Santo Antonio de Jesus (Recôncavo) e Luís Eduardo Magalhães (oeste) já estão gerindo seus distritos, no Centro Industrial de Aratu [CIA]. A gestão é parcial e, em breve, Juazeiro (norte) e Ilhéus (sul) também vão assinar o acordo de cooperação”.
O presidente da Adib, Mário Jaskulski, comemorou a autonomia industrial e vislumbra a geração de mais empregos e renda. “A gestão do local vai facilitar a administração junto às empresas. Cuidaremos de perto da iluminação, do acesso, limpeza, monitoramento e fechamento do distrito que conta com uma diversidade no segmento como beneficiamento de alimentos, bebidas, material de limpeza, embalagens, gráfica e perfilados”.
Energia Solar – As indústrias Tio Mário, de propriedade do empresário Jaskulski passaram, há 20 dias, a operar suas duas unidades com energia solar, uma de sacaria e outra de beneficiamento de cereais, que, juntas, geram 45 empregos. “Sou pioneiro no projeto dentro do distrito, mas essa é uma tendência natural. Hoje, para conseguir produzir, tem que reduzir custo, e minha estimativa é que eu tenha uma redução de 70% na conta de energia”.
Foto: Ascom/SDE