23 de novembro de 2024
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Angelo Coronel sugere criação de Secretaria de Políticas para a Juventude

Angelo Coronel sugere criação de Secretaria de Políticas para a Juventude

O último recenseamento realizado na Bahia apontou que cerca de 4 milhões de indivíduos compõem a população jovem do Estado. Com o objetivo de aumentar a inserção social desses jovens baianos, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Angelo Coronel, apresentou indicação, endereçada ao governador Rui Costa, sugerindo a criação da Secretaria de Políticas para a Juventude.

“A criação da secretaria possibilitará ao Governo do Estado a efetiva aplicação de ferramentas jurídicas como o Estatuto da Juventude, através de políticas públicas que levem à prática a valorização e promoção da participação social e política”, justificou o presidente.

Segundo Coronel, o povo baiano reconhece os constantes e frutíferos esforços do Governo do Estado em criar programas e fomentar ações de apoio à juventude. O presidente citou o Programa Primeiro Emprego, as cotas, a criação do Conselho Estadual da Juventude e o Programa Mais Futuro como ações de sucesso em relação ao apoio aos jovens. “Apesar disso o Estado carece de uma estrutura de maior densidade para fazer face ao enfrentamento dos graves problemas que afetam a juventude”, disse Angelo Coronel.

O presidente do Legislativo alertou que tais problemas só poderão ser solucionados com a adoção de políticas públicas que assegurem a todos uma saúde e educação de qualidade, que promova a geração de empregos e a qualificação profissional. “Além disso é necessário o fomento das práticas esportivas e o acesso à cultura e lazer, como forma de prover a todos a cidadania e a efetiva inserção social”, afirmou.

Angelo Coronel explicou que a Bahia possui o Conselho Estadual da Juventude como órgão específico voltado para os jovens mas o colegiado, pela sua própria natureza, não tem funções executivas, competindo-lhe, apenas representar a juventude baiana no diálogo institucional junto ao Poder Público.

“Ele exerce funções consultivas e propositivas sem possuir os meios necessários que uma secretaria de Estado teria para a implantação de políticas públicas para os jovens, principalmente os integrantes das camadas mais pobres da sociedade e que se encontram em situação de maior vulnerabilidade social”, completou.




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