Como combater os ataques aos terreiros de Candomblé? Quais espaços de poder devem ser ocupados para fortalecer a luta pela liberdade religiosa? Quais caminhos precisam ser trilhados para a conquista do respeito às religiões afro-brasileiras? Essas são algumas das questões que serão levantadas na ‘Plenária do Povo de Santo’, que será realizada no próximo domingo (20), às 08h30, no Memorial das Baianas de Acarajé, no Largo da Cruz Caída, na Praça da Sé, em Salvador.
A plenária tem como tema ‘Nossa Moeda é o Akòko, Axé não Tem Preço, Tem Valor’ e pretende discutir com os praticantes das religiões afro-brasileiras, a formulação de estratégias para o fortalecimento da representatividade política das comunidades de santo, nas esferas de decisão do poder. A iniciativa é do mandato do vereador Sílvio Humberto (PSB), em parceria com sete terreiros de Candomblé da capital baiana.
O debate vai contar com as presenças da educadora e líder espiritual, Makota Valdina Pinto, e do professor Edson Cardoso. Vai reunir, também, lideranças religiosas de diferentes nações.
Segundo Sílvio Humberto, que luta pelo respeito à liberdade religiosa, a realização da plenária foi uma das formas encontradas para mobilizar o povo de santo, em nome da luta pelos seus direitos e pelo respeito à liberdade de crença.
“É na esfera política que as decisões são tomadas. E é nesse lugar que as vozes dos terreiros precisam soar mais alto. O momento é de se aquilombar, de reunir forças e aumentar a nossa representatividade. Nada sobre nós, sem nós”, argumentou o parlamentar.
Serviço:
Plenária do Povo de Santo – Nossa Moeda é o Akòko, Axé não Tem Preço, Tem Valor
Quando: Domingo (20/05), às 08h30;
Onde: Memorial das Baianas de Acarajé – Largo da Cruz Caída, s/n – Praça da Sé, Salvador.