Na história do Centro Administrativo da Bahia (CAB), onde se encontra a Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA), já aconteceram oito incêndios em prédios institucionais. O último ocorreu no Palácio Deputado Luís Eduardo Magalhães no dia 28 de julho e atingiu todo o terceiro andar do prédio, causando a interdição do edifício.
Diante dos recorrentes casos de incêndio, o presidente da ALBA, Angelo Coronel, decidiu desarquivar um projeto de lei de sua autoria que sugere a implantação de uma brigada de incêndio do Corpo de Bombeiros Militar da Bahia no CAB.
“Vou colocá-lo para votação na primeira sessão ordinária que tiver aqui na Casa”, prometeu o presidente em entrevista após sessão de reabertura dos trabalhos na tarde desta quarta-feira (1º).
“Estes prédios têm 50 anos de construídos. Acredito que com mais esse incêndio ocorrido, o oitavo no Centro Administrativo da Bahia, é preciso que se pare para fazer uma manutenção preventiva nas redes elétricas. Antigamente não existia computador. Como engenheiro que sou, acho que é a sobrecarga que está causando estes incêndios no CAB. A Assembleia é a terceira vez; Secretaria de Educação, uma vez; Recurso Hídricos; Justiça, duas vezes; duas vezes o Tribunal de Contas”, recorda-se.
Apesar da interdição no prédio em que está localizado o Plenário Orlando Spínola, os trabalhos devem ocorrer normalmente no auditório jornalista Jorge Calmon. “Reabrimos os trabalhos. Nesta quinta (2), temos sessão especial. Na segunda (6), voltaremos normalmente o ritmo da Casa com apreciação de projetos do Legislativo, do Executivo, do Judiciário e do Ministério Público”, frisou Angelo Coronel.