25 de novembro de 2024
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“Fumantes passivos possuem 30% a mais de chance de desenvolver câncer de pulmão”, alerta oncologista

“Fumantes passivos possuem 30% a mais de chance de desenvolver câncer de pulmão”, alerta oncologista

O Instituto Nacional do Câncer (Inca) informa que o Brasil deve registrar 31.270 novos casos de câncer no pulmão em 2018, sendo que a maioria deles é provocada pelo fumo. Atualmente, o Brasil conta com cerca de 21 milhões de fumantes, o que representa 12% da população.

Os fumantes passivos, aqueles que involuntariamente inalam o fumo dos fumantes ativos próximos, também estão sujeitos a enfrentar os danos do tabagismo. Pesquisas apontam que a fumaça que sai do cigarro contém cerca de três vezes mais nicotina e monóxido de carbono.

Segundo a oncologista Clarissa Mathias, diretora do Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB/Grupo Oncoclínicas), “os fumantes passivos têm 30% mais chances de desenvolver a doença”. O cigarro, considerado a principal causa de morte evitável no mundo, também está ligado a outros 18 tipos de câncer.

De acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), há aproximadamente dois bilhões de pessoas que estão no grupo de fumantes passivos no mundo. No Brasil, estima-se que o contingente de indivíduos expostos ao problema chega a ser de 14,5 milhões – número que representa mais de 7% da população nacional. Além do aumentado risco de câncer de pulmão, de colo de útero e de câncer de pâncreas, o grupo ainda pode sofrer derrame cerebral, colite ulcerativa, alergia alimentar, asma e pneumonia.

Recentemente especialistas conseguiram provar que não estar em contato com a fumaça já não é o bastante para não sofrer com os malefícios. Um estudo realizado por pesquisadores do Dana-Farber Cancer Institute e publicado na revista Pediatrics mostrou que ambientes defumados pelo tabaco também estão repletos de partículas cancerígenas, que podem permanecer por até dois meses. O chamado thirdhand smoke (fumo de terceira mão) permanece no ambiente mesmo depois que o cigarro acaba e sua fumaça é dissipada. As toxinas e resíduos do cigarro ficam impregnados em roupas, almofadas, sofás, tapetes, carpetes, cortinas e outros objetos no ambiente e representam um risco à saúde, especialmente de bebês e crianças.

“Não fumar é a melhor forma de prevenção do câncer de pulmão. Além disso, a população precisa ter acesso ao diagnóstico precoce e aos tratamentos mais eficazes,” ressalta Clarissa Mathias.

Sobre o NOB – O Núcleo de Oncologia da Bahia (NOB) integra o Grupo Oncoclínicas, que reúne mais de 50 unidades de referência no tratamento oncológico no país. Fundado em 1992, o NOB tem sua sede na Avenida Ademar de Barros, 123, no bairro de Ondina, em Salvador, e conta também com unidades em Lauro de Freitas e no Hospital da Bahia, tendo como missão o acolhimento e a saúde integral do paciente oncológico. Para isso, conta com um corpo clínico formado por diversos especialistas, dentre oncologistas, hematologistas, reumatologistas, algologistas (tratamento da dor), nutricionistas e psicólogos que atuam juntos de forma multidisciplinar, com foco no atendimento humanizado e individualizado para garantir o melhor para o paciente. Sua equipe é altamente qualificada e comprometida com o aprimoramento contínuo.

A instituição conta com a parceria de um centro de referência mundial em tratamento do câncer, o Dana Farber Cancer Institute, afiliado a Escola de Medicina de Harvard, nos Estados Unidos. Para mais informações, visite http://www.nucleodeoncologia.com.br.

Foto: Divulgação




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