O Partido Democrata conquistou 219 das 435 cadeiras, número que lhe permite para retomar o controle da Câmara dos Representantes em Washington, após as eleições legislativas de meio de mandato dos EUA, as “Midterms”, segundo resultados oficiais, que confirmaram projeções de mais cedo.
Com isso, os democratas ganham poder para investigar o governo do presidente americano, Donald Trump, e direcionar a futura agenda legislativa.
Segundo o chefe de gabinete da líder democrata Nancy Pelosi (foto acima), o presidente Donald Trump telefonou para ela para cumprimentá-la pela vitória democrata na Câmara. Ele a agradeceu pelo chamado ao bipartidarismo que ela fez em seu discurso, disse Drew Hammil no Twitter.
Ao falar a eleitores e membros do Partido Democrata em Washington, Pelosi foi recebida aos gritos de “presidente, presidente”, em uma indicação de seu favoritismo a ocupar a posição de presidente da Câmara. “Graças a vocês ganhamos terreno. Graças a vocês, amanhã será um novo dia na América”, disse ela em seu discurso.
Republicanos – No Senado, os democratas conseguiram 45 vagas e os republicanos conquistaram a maioria com 51 vagas.
Já nos estados, serão ao menos 25 governadores republicanos e 22 democratas (três estados ainda não divulgaram resultados).
No Twitter, antes mesmo da apuração oficial indicar que integrantes do partido de Barack Obama comandariam a Câmara dos Representantes, Trump minimizou o revés na Câmara, onde os Democratas esperavam um “tsunami”: “Foi um tremendo sucesso esta noite. Obrigado a todos!”, escreveu o presidente norte-americano.
E acrescentou nesta quarta-feira (07): “Para qualquer um dos especialistas ou cabeças falantes que não nos dão o crédito adequado para esta grande eleição MidTerm, basta lembrar duas palavras-FAKE NEWS!”, disparou.
Tremendous success tonight. Thank you to all!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 7 de novembro de 2018
To any of the pundits or talking heads that do not give us proper credit for this great Midterm Election, just remember two words – FAKE NEWS!
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 7 de novembro de 2018
