Criminosos armados atacaram seguranças de um carro-forte que transportavam malotes de dinheiro, dentro do Salvador Shopping, no bairro do Caminho das Árvores, em Salvador, na tarde desta terça-feira (13).
De acordo com a Secretaria da Segurança Pública da Bahia (SSP-BA), durante a ação, os homens chegaram a atirar no centro de compras, que estava cheio de clientes. Testemunhas contaram que houve correria no local e as lojas fecharam as portas. Ninguém ficou ferido.
A ação ocorreu no piso G1 do shopping, que dá acesso à Alameda Salvador. A gerente de uma loja que fica na área contou que ouviu dois tiros e, em seguida, começou a confusão. Segundo a mulher, que preferiu não se identificar, pessoas chegaram a passar mal.
“O pessoal ficou muito assutado, inclusive eu. Os colaboradores e alguns clientes entraram na loja correndo, chorando. O shopping estava lotado”, contou a mulher.
Segundo a gerente de loja, duas pessoas chegaram a ser feitas reféns pelos criminosos durante a fuga. A mulher conta que elas foram liberadas depois que os homens chegaram no estacionamento do centro de compras. A informação, entretanto, não foi confirmada pela polícia.
Conforme a SSP, investigações preliminares apontam que quatro homens participaram do crime. Os suspeitos conseguiram fugir em um carro branco, no modelo Sandero. A polícia não confirmou se os bandidos conseguiram levar o dinheiro, que pertecia a uma agência do Banco do Brasil localizada na unidade do SAC no shopping.
Em nota, o shopping informou que a ação dos criminosos foi evitada por seguranças do centro de compras e da transportadora de valores, e que a polícia também foi acionada.
Ainda no comunicado, o centro do compras afirma que a “administração se coloca à disposição das autoridades para quaisquer esclarecimentos”. O shopping segue funcionando normalmente, até as 22h.
O caso está sob investigação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) e a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) da Polícia Civil. Conforme a SSP, algumas testemunhas já foram ouvidas.
A secretaria pede que qualquer informação sobre os autores deve ser enviada, anonimamente, ao Disque-Denúncia (71) 3235-0000 ou através do 190.