26 de novembro de 2024
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Temer diz não se preocupar com processos que enfrentará ao deixar a Presidência

Temer diz não se preocupar com processos que enfrentará ao deixar a Presidência

O presidente Michel Temer disse nesta quinta-feira (6) que “tentaram desgraçar” a vida dele desde que assumiu o Palácio do Planalto e afirmou não se preocupar com os processos que terá de enfrentar na Justiça após o fim do mandato.

Temer deu as declarações no Palácio da Alvorada, em Brasília, após participar de um encontro com jornalistas de veículos estrangeiros.

“Quando eu cheguei à Presidência, tentaram desgraçar a minha vida. E foi uma campanha feroz , uma campanha das pessoas se dedicarem, assim, 18 horas por dia. ‘Vamos derrubar esse sujeito aí’. Não conseguiram. Nesse sentido me sinto injustiçado”, afirmou.

O mandato de Temer na Presidência acaba em 31 de dezembro. Isso porque em 1º de janeiro começará o mandato do presidente eleito Jair Bolsonaro.

Quando deixar o Palácio do Planalto, Temer terá de enfrentar alguns processos na Justiça. No ano passado, ele foi denunciado pela Procuradoria Geral da República (PGR) ao Supremo Tribunal Federal (STF) duas vezes.

Na primeira denúncia, o crime atribuído a ele foi corrupção passiva; na segunda, os crimes foram organização criminosa e obstrução de Justiça.

Nos dois casos, a Câmara dos Deputados rejeitou o prosseguimento dos processos ao STF e, com isso, o os processos ficarão parados até Temer deixar a Presidência. A partir de janeiro, os casos deverão ser remetidos à primeira instância da Justiça porque o presidente perderá o direito ao foro privilegiado.

“Eles [processos] vão para o primeiro grau. É tranquilo, não tenho a menor preocupação, são coisas tão estapafúrdias que uma mente jurídica mais acurada, menos apaixonada, vai olhar aquilo e vai dizer: ‘Essas tais denúncias aí são pífias, não é’. Portanto, eu não tenho a menor preocupação com isso”, disse.

Temer também é investigado no inquérito que apura supostos repasses ilícitos da Odebrecht a políticos do MDB e no inquérito que apura se empresas pagaram propina na edição de um decreto relacionado ao setor portuário. Temer nega todas as acusações e afirma que não cometeu irregularidades.




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