Os ex-secretários de Desenvolvimento Social do município de Ilhéus, Jamil Chagouri Ocké e Kácio Clay Silva Brandão foram condenados pelo Ministério Público (MP-BA) a nove anos de prisão por crimes de fraudes em licitações. Conforme investigação do MP, o prejuízo chega a mais de R$ 20 milhões.
Eles são alvos da ‘Operação Citrus’, deflagrada no mês de março, de combate a fraudes e superfaturamento em procedimentos licitatórios e contratos relizados pela Prefeitura de Ilhéus.
Além dos ex-gestores, o empresário Enoch Andrade Silva e mais cinco pessoas foram condenados a 11 anos e 11 meses de reclusão. O bando foi denuciado à Justiça pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pela 8ª Promotoria de Justiça de Ilhéus, por envolvimento em uma associação criminosa.
Segundo o MP, o grupo atuava desde 2009, celebrando contratos com a cidade para o fornecimento de bens diversos, utilizando as rubricas genéricas de gêneros alimentícios e materiais de expediente/escritório. De 2013 a 2016, as empresas de Enoch teriam recebido mais de R$ 5 milhões em um esquema que contava com a participação de agentes públicos da Secretaria.