O líder do governo na Câmara, deputado Vitor Hugo (PSL-GO), avaliou positivamente seu primeiro desafio em plenário. Para ele, a aprovação nesta terça-feira (12) do projeto de lei sobre sanções para pessoas e empresas que lavaram dinheiro ou cometeram atos de terrorismo foi “uma vitória importantíssima”. Ele, porém, minimizou as alterações impostas por alguns partidos ao texto final.
“O primeiro teste de fogo foi excepcional, em algo que é importantíssimo e também reforça a capacidade do Brasil de combater o terrorismo”, disse ao fim da sessão. Desde que foi indicado para o cargo, Vitor Hugo vem enfrentando críticas de seus pares, que o consideram inexperiente.
Apesar de o próprio partido do presidente Jair Bolsonaro, o PSL, ter dificultado a votação, o deputado afirmou que o debate que foi feito no início das discussões sobre a proposta “é algo natural”. “É muito bom que haja o debate. O local para isso acontecer é no Parlamento. Havia uma preocupação sobre se esse projeto de lei feriria ou não a soberania nacional e a gente fez um trabalho de convencimento aqui no plenário para mostrar que não feriria”, disse.
Vitor Hugo afirmou que as mudanças feitas à proposta original foram chanceladas pelos ministros da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, com quem ele manteve contato telefônico durante a sessão. “O texto que se chegou a um consenso foi construído com a participação dos ministros. Não houve nenhum tipo de resistência com o texto que foi aprovado”, disse.