Desde sexta-feira (29), Salvador comemora a chegada dos seus 470 anos. Neste domingo (31), o povo soteropolitano ainda encontra festa por toda a cidade.
A partir das 10h, acontece o Coreto Hype especial de aniversário da cidade, no canteiro central da avenida Centenário. O evento, que já acontece há três anos durante os festejos do aniversário da cidade, vai contar também com uma vasta programação de música, lazer infantil, além dos tradicionais estandes de gastronomia e economia criativa.
Outras opções podem ser as feiras que acontecem na praça do Campo Grande (Feira de Arte e Antiguidades de Salvador) e na praça Ana Lúcia Magalhães (Boa Praça Especial de Aniversário da Cidade), começando às 9h e às 11h, respectivamente.
Ondina e Barra- A partir das 15h deste domingo, com saída do Clube Espanhol (Morro do Gato), Ivete Sangalo finaliza as festividades puxando um trio em direção ao Farol da Barra.
Na ocasião, os grupos afoxé Filhos de Gandhy, Cortejo Afro, Muzenza e Malê Debalê também desfilam para o público que estará na Barra. A abertura será comandada pelo bloco Filhos de Gandhy, que puxa o Malê Debalê, em seguida o Cortejo Afro e por fim o Muzenza.
Três palcos serão distribuídos ao longo do percurso para os grupos Cortejo Afro, Malê e Muzenza. Já o afoxé Filhos de Gandhy se apresenta na rua, com carros sonorizados. “Vamos levar alegorias. A pomba, que representa a paz, e é o símbolo da cidade do Salvador”, diz Gilsoney de Oliveira, presidente do Filhos de Gandhy.
O grupo comemora em 2019 seus 70 anos, e, para o presidente, poder participar deste evento faz parte das comemorações. “Estamos fazendo de tudo para que não passe essa data de década em branco”, conta.
Já o bloco Cortejo Afro se apresenta com uma ala de 40 dançarinos e um grupo de percussionistas. “A cidade inteira vai estar na Barra, e isso é um espaço de visibilidade“, comenta Alberto Pitta, presidente e criador do Cortejo Afro.
Para ele, essa apresentação é importante para mostrar as cores do povo soteropolitano, representada pelos blocos afros que, segundo ele, ”a cidade faz questão de não ver“.
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