Desde que o governo Bolsonaro assumiu, praticamente toda a verba de órgãos e empresas como BNDES, CEF, Petrobras e BB, entre outras, sumiu da TV.
De acordo com o jornalista Ricardo Feltrin, colunista do UOL, todas as TVs abertas já trabalham com pessimismo e expectativa de grandes prejuízos em 2019, mas quem está “comemorando” o corte de gastos do governo são as igrejas evangélicas.
Segundo a coluna, com exceção da Globo, todas as demais emissoras abertas (inclusive as menores, como TV Gazeta) nas últimas semanas estão sendo assediadas por pastores e igrejas.
As Igrejas já ocupam um quinto da TV aberta; campeã é RedeTV!, diz a Ancine.
O SBT, aos 35 anos de existência: Silvio rejeitou R$ 200 milhões para vender horário a igrejas. Mas sem dinheiro de igrejas, Record, Band e RedeTV! não fechariam orçamento.
A RedeTV ameaça demitir 40% de seus funcionários, como publicou Flávio Ricco, do UOL.
A Band está em dificuldades e num enorme processo de mudanças internas.
Record e SBT também devem amargar prejuízos em 2019. A Record, no entanto, ainda tem arrimo financeiro da Igreja Universal, que compra parte da grade de suas madrugadas.
Já o SBT hoje ainda vive com enorme volume de anúncios oriundos do próprio Grupo Silvio Santos.
A Globo também terá resultado negativo em 2019 (após perdas no ano passado), mas já estaria vivendo um processo de reformulação para sobreviver à “Era Bolsonarista”.