Os alunos com surdez ou deficiência auditiva ganharam um importante estímulo para continuar os estudos na rede municipal de ensino. A partir desta quinta-feira (25), as crianças e jovens do grupo 5 até o 6° ano do Ensino Fundamental podem contar com o apoio de 30 intérpretes em Libras, para facilitar a comunicação com os professores, colegas e a equipe escolar. O projeto foi lançado nesta manhã pelo vice-prefeito Bruno Reis e pelo secretário de Educação, Bruno Barral, na Escola Helena Magalhães, em Boa Vista de São Caetano.
A inclusão, segundo Bruno Reis, é um dos pilares da atual gestão, que vai investir R$ 1,2 milhão anualmente para manter o projeto dos intérpretes em Libras nas escolas. “A partir da nossa administração, a pessoa com deficiência passou a ter um tratamento diferente em Salvador. E, com esse programa, os alunos vão poder estudar de forma adequada, tendo acesso a um ensino público, gratuito e de qualidade”, assinalou o vice-prefeito. “Teremos professores e pessoas capacitadas, para que a gente faça uma inclusão de verdade, com acolhimento”, pontuou Bruno Barral.
O vice-prefeito lembrou que ontem foi celebrado o Dia Nacional de Libras e citou as iniciativas adotadas pela administração municipal para fazer a capital baiana avançar na educação. “Aplicamos quase 30% da nossa arrecadação nessa área. Já reformamos mais de 230 escolas. Reconstruímos ou construímos mais de 40 unidades de ensino, investimos na valorização profissional e no material didático, que é referência no Brasil. Temos um corpo pedagógico qualificado e aulas em tempo integral”, frisou Bruno Reis.
Inclusão – Estima-se que no Brasil existam 230 intérpretes capacitados em salas de aula. Em Salvador, 28 escolas da rede municipal passam a contar com 30 profissionais, para atuar com alunos do grupo 5 até o 6° ano do Ensino Fundamental. A iniciativa vai garantir a permanência dessas pessoas na unidade de ensino, evitando o abandono dos estudos. Os jovens que terão o acompanhamento dos profissionais já são atendidos no contraturno na Associação de Pais e Amigos de Deficientes Auditivos (Apada) e na Associação Educacional Sons no Silêncio (Aesos).
Foto: Betto Jr./SECOM-PMS