O Burger King Brasil reportou lucro líquido de R$ 3,051 milhões no primeiro trimestre de 2019, resultado que representa queda de 65,4% em relação ao mesmo período de 2018. Excluindo os efeitos da norma contábil IFRS 16, o lucro líquido teria totalizado R$ 8,1 milhões, segundo o informe de resultados da companhia.
De acordo com a revista Exame, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ajustado dos primeiros três meses de 2019 disparou 136,4%, para R$ 86 milhões. Sem IFRS16, o Ebitda ajustado teria sido de R$ 52 milhões, apresentando um aumento de 42,4% em comparação ao primeiro trimestre de 2018.
No período, a receita líquida do BK Brasil atingiu R$ 665 milhões, alta de 37,9% na comparação anual. Ao final de março, o resultado financeiro estava negativo em R$ 12,582 milhões, revertendo saldo positivo apresentado em 31 de março de 2018, quando foi R$ 7,799 milhões.
Política – A rede de fast-food que ajuda a engordar as fortunas dos bilionários brasileiros Jorge Paulo Lemann, Beto Sicupira e Marcel Telles tem mais de 800 lojas e 20.000 funcionários no Brasil. Recentemente, o BK fez uma peça publicitária de provocação à decisão do presidente Jair Bolsonaro de vetar um comercial do Banco do Brasil. Se a queda nos lucros da BK persistir, será a prova cabal do ditado bolsonarista “quem lacra não lucra”.