A economia brasileira gerou 408.500 empregos com carteira assinada no primeiro semestre deste ano, segundo números do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (25) pelo Ministério da Economia.
O saldo é a diferença entre as contratações e a demissões. Nos seis primeiros meses deste ano, o paÃs registrou 8.221.237 contratações e 7.812.737 demissões.
De acordo com o governo, trata-se do melhor resultado, para este perÃodo, desde 2014, ou seja, em cinco anos. No mesmo perÃodo do ano passado, por exemplo, foram abertas 392.461 vagas com carteira assinada.
Os números de criação de empregos formais do primeiro semestre, e de igual perÃodo dos últimos anos, foram ajustados para incorporar as informações enviadas pelas empresas fora do prazo nos meses de janeiro e maio. Os dados de junho ainda são considerados sem ajuste.
Após três anos seguidos de demissões, a economia brasileira voltou a gerar empregos com carteira assinada em 2018, quando foram abertas 529.554 vagas formais, de acordo com dados oficiais.
O maior número de empregos criados aconteceu no setor de serviços. Já o comércio foi o único setor que demitiu no perÃodo:
– Indústria de Transformação: +69.286
– Serviços: +272.784
– Agropecuária: +75.380
– Construção Civil: +57.644
– Extrativa Mineral: +3.181
– Comércio: -88.772
– Administração Pública: +15.657
– Serviços Industriais de Utilidade Pública: +3.340
Segundo o governo, houve abertura de vagas formais, ou seja, com carteira assinada, em quatro das cinco regiões do paÃs nos seis primeiros meses deste ano:
– Sudeste: +251.656
– Sul: +111.455
– Centro-Oeste: +76.110
– Norte: +4.472
– Nordeste: -35.193