O vice-presidente de produção e inovação em saúde da Fiocruz, Marco Krieger, disse nesta segunda (23), em entrevista à GloboNews, que a previsão da fundação é vacinar 65 milhões de pessoas no primeiro semestre de 2021 e outras 65 milhões no segundo, considerando 2 doses para cada pessoa.
A fundação tem um acordo de transferência de tecnologia com a AstraZeneca para produção das vacinas em solo brasileiro.
Krieger também ressaltou a possibilidade de vacinar mais pessoas em menos tempo. “A grande vantagem é que esse protocolo que deu o melhor resultado traz um benefÃcio adicional. A gente vai poder fornecer a vacina para mais 30% de pessoas do que havia previsto”, disse Krieger.
A vacina de Oxford é uma das quatro que estão em testes de fase 3 no Brasil. Em agosto, o governo federal disse que iria investir R$ 1,9 bilhão na produção de 100 milhões de doses. No começo de novembro, a Fiocruz anunciou um cronograma de produção e distribuição do imunizante no Brasil.
As outras três candidatas em testes no paÃs são as da Pfizer/BioNTech, da Sinovac (CoronaVac) e da Johnson & Johnson.
Eficácia – A vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca mostrou eficácia de até 90% conforme a dosagem, segundo resultados preliminares divulgados nesta segunda-feira (23). Os dados ainda não foram revisados por outros cientistas nem publicados em revista cientÃfica.