Mais uma exoneração em cargo do governo da Bahia. Desta vez na Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Irrigação, Pesca e Aquicultura (Seagri): o advogado Arthur Gabriel Ramos Barata Lima, alvo de mandados de busca e apreensão na 6ª e 7ª fase da Operação Faroeste, foi exonerado do cargo comissionado de assessor técnico, na Assessoria de Planejamento e Gestão da pasta. A decisão foi publicada na edição de sábado (19) do Diário Oficial do Estado da Bahia (DOE).
Arthur Barata é filho da desembargadora do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), Lígia Ramos, que teve a prisão decretada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), no âmbito da operação, acusada de envolvimento no esquema de venda de sentenças dentro da Corte estadual.
De acordo com o DOE, a exoneração aconteceu a pedido do próprio advogado. De acordo com as apurações feitas pelo Ministério Público Federal (MPF), Arthur Barata era o operador da mãe no esquema de vendas de decisões judiciais. Os votos da desembargadora seriam redigidos por ele e o irmão, o também advogado Rui Barata Lima.
Arthur Barata atuava, na Seagri, supervisionando processos administrativos, redigindo termos de concessão, autorização e permissão de uso, além de celebração de convênios, contratos, licitações e demais instrumentos jurídicos necessários à atividade estatal.