24 de novembro de 2024
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Na CMS, presidente do Sindpoc pede audiência pública sobre a violência

Na CMS, presidente do Sindpoc pede audiência pública sobre a violência

A sessão ordinária desta segunda-feira (18) foi iniciada com a Tribuna Popular, espaço reservado para pronunciamentos da sociedade civil organizada. Na ocasião, o presidente do Sindicato dos Policiais Civis da Bahia (Sindpoc), Eustáquio Lopes, solicitou uma audiência pública da Casa sobre a violência em Salvador e no estado. O dirigente sindical afirmou que entre os anos de 2019 e 2020 houve um aumento na Bahia de 7% nas taxas de homicídios.

Eustáquio Lopes ressaltou que “há um déficit de policiais civis na Secretaria de Segurança Pública”. Segundo o sindicalista, 100 municípios baianos não contam com a atuação de policiais civis. “Muitas fronteiras baianas também estão sem o trabalho dos policiais civis e as drogas e armas entram no nosso estado por essas fronteiras”, disse Lopes.

O presidente do Sindpoc também reivindicou um reajuste salarial para a categoria. “Nossa defasagem salarial já chegou aos 37.5% e estamos há sete anos sem reajuste”, afirmou.

A vereadora Marta Rodrigues (PT) elogiou a atuação de Eustáquio Lopes. “É um dirigente sindical que promove sempre o diálogo e trabalha em defesa da sua categoria”, avaliou.

A parlamentar ainda ressaltou a importância da Tribuna Popular. “É um espaço importante para a escuta das demandas da sociedade civil, assim como para os encaminhamentos desta Casa Legislativa”, disse.

Ainda na Tribuna Popular, Juan Gonçalves, representante do Movimento de Trabalhadoras e Trabalhadores por Direito, falou dos pleitos da entidade.

Violência contra as mulheres – Durante pronunciamento na sessão ordinária, a vereadora Roberta Caires (Patriota) protestou contra a violência às mulheres. Ela citou o caso de uma jovem de 21 anos, morta a tiros pelo namorado, na madrugada do último dia 17, dentro de um apartamento, no bairro do Rio Vermelho.

“Cerca de 33 % dos crimes de assassinatos contra mulheres são realizados dentro das casas. Precisamos reverter esta situação e salvar e respeitar as mulheres”, afirmou a parlamentar.

“Hoje destaco a nossa luta em combate à violência contra a mulher. Tenho a honra de estar aqui, ao lado das minhas colegas vereadoras, representando as mulheres. Estamos juntas, pois essa é uma luta que vai além de questões partidárias. Temos que estar unidas, mostrando que não vamos nos calar”, frisou a vereadora.

O Brasil teve um aumento de 7,3% nos casos de feminicídio em 2019 em comparação com 2018, segundo levantamento com base nos dados oficiais dos 26 estados e do Distrito Federal. Foram 1.314 mulheres mortas.




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