O Superior Tribunal de Justiça (STJ) revogou a prisão preventiva do administrador Adailton Maturino dos Santos, apontado como idealizador do esquema de venda de decisões judiciais revelado na Operação Faroeste.
Adailton Maturino dos Santos é acusado de pagar propina a desembargadores do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) para obter a posse de terras no estado. A decisão também se estende a mulher dele, a advogada Geciane Souza Maturino dos Santos.
A defesa do casal já havia conseguido revogar a ordem de prisão decretada na Faroeste, mas os dois continuaram presos porque, em maio do ano passado, o TJ-BA determinou a detenção preventiva por causa de outra operação, que investiga fraudes em transações imobiliárias.
Os advogados de Adailton e Geciane disseram que a Operação Imobilis, deflagrada em 2016, estava há cinco anos sem movimentação e que as prisões foram decretadas apenas por causa da repercussão da Faroeste.
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