O ministro da Economia, Paulo Guedes, declarou nesta quinta-feira (19) que “o Brasil está com o desempenho fiscal muito forte”, e comparou o cenário brasileiro com o dos países emergentes e com os que fazem parte do G7.
“A principal mensagem que eu gostaria de deixar é que o fiscal está forte… bem melhor que todos os países lá de fora, tanto do G7 quanto dos emergentes. Nosso desempenho fiscal está bastante acima, confirmando as nossas expectativas de que iríamos surpreender”, afirmou.
Guedes fez o discurso de abertura da apresentação dos dados do Boletim MacroFiscal de maio, após a divulgação das projeções do governo para o PIB e a inflação deste ano.
A equipe econômica do governo federal manteve a expectativa de crescimento do PIB brasileiro para 2022 em 1,5%, e em 2,5% para o próximo ano.
Já a projeção para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), considerado a inflação oficial do país, aumentou de 6,55% para 7,9%.
“Estamos seguindo com uma recuperação consistente, principalmente de um lado em função do nosso controle de gastos e do outro a recuperação econômica”, disse Guedes.
Após o discurso de abertura, o ministro passou a palavra ao secretário de Política Econômica, Pedro Calhman, que mostrou a trajetória dos números divulgados pelo Ministério da Economia.
“Surpresas positivas”
O ministro da Economia disse ainda que surpresas positivas ao longo do de 2022 podem impulsionar o crescimento econômico, estimado em 1,5% pela Secretaria de Política Econômica (SPE).
Segundo Guedes, os dados sobre o nível de atividade confirmam as expectativas do governo de que o Brasil continua em recuperação. “As previsões de crescimento do mercado estão sendo revistas e convergindo para a nossa expectativa de 1,5%. Ainda acho que podemos ter surpresas positivas ao longo do ano”, disse.
O secretário de Política Econômica do Ministério da Economia, Pedro Calhman, afirmou que a expansão do setor de serviços reforça as apostas do governo de que o PIB terá um crescimento de 1,5% em 2022.
Segundo ele, os investimentos também devem impulsionar a geração de riquezas no país. “O crescimento do setor de serviços é um dos fatores que impulsionam crescimento econômico. Os investimentos também impulsionam o crescimento”, disse.
Fonte: Agência Brasil