29 de março de 2024
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Homens agridem jacaré em Feira de Santana

Homens agridem jacaré em Feira de Santana

Um jacaré que vive em uma lagoa no município de Feira de Santana, a cerca de 100 km de Salvador, foi agredido por alguns homens na cidade, após deixar a água e chegar a uma área frequentada por moradores da região.

O grupo, supostamente, estaria levando o animal de volta para a lagoa, mas vídeos e fotos feitos por testemunhas mostram excesso no tratamento ao jacaré. [Assista ao vídeo acima]

Nas imagens, é possível ver que o animal teve a boca amarrada com uma corda e o rabo puxado pelos agressores. Um dos vídeos mostra, ainda que um homem subiu no jacaré e “cavaLgou” no jacaré, enquanto batia nele e puxava a corda que o amarrava, como se fosse um cavalo.

A situação ocorreu na última sexta-feira (12). As imagens foram compartilhadas nas redes sociais durante o final de semana e chamaram a atenção de autoridades da cidade.

A presidente da Comissão de Defesa dos Animais da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-BA), Carolina Busseni, contou que está apurando a situação, que, para ela, caracteriza crime de maus-tratos.

“De imediato a gente divulgou novamente nas redes sociais, pra trazer o fato a público e vamos encaminhar ao Ministério Público e à polícia, para que sejam tomadas todas as medidas cabíveis no caso. Está caracterizado crime de maus-tratos, pelo fato de ter submetido o animal a uma situação de medo, pavor, subjugado esse animal. Então, não resta dúvidas sobre o crime de maus-tratos”, relatou.

O cordenador regional de Polícia Civil da cidade, Roberto Leal, informou que a polícia ainda não recebeu denúncia formal sobre a situação, mas que está apurando as imagens.

Um dos homens que afirma ter participado do “resgate” do jacaré nega que o grupo tenha agredido o animal. No entanto, o homem não negou que um tenham subido no jacaré durante o resgate.

“A gente imobilizou ele direitinho. Não espancou ele, como disseram aí, que teve espancamento. Não teve espancamento com o bicho, porque, se tivesse espancamento, eu chamava a polícia”, contou o eletricista Januário de Jesus.

Foto: Reprodução/TV Subaé




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