O presidente da Associação dos Advogados Criminalistas da Bahia, Marcus Oliveira, repudiou veementemente o posicionamento de dirigentes e do presidente da Ordem dos Advogados do Brasil secção Bahia, Luiz Viana Queiroz, que responderam com truculência a uma manifestação pacífica na manhã desta terça-feira (6), no Fórum Criminalista de Sussuarana.
O grupo, que fazia um protesto contra a demissão de um funcionário da OAB e contra a falta de apoio da atual gestão a questões importantes para a classe – como a falta de estrutura na salas da OAB, do Núcleo de Custódia e do Parlatório do Presídio de Salvador – foi recebido de maneira hostil por agentes da Polícia Militar e Polícia Federal, acionados pela própria OAB.
“O que vimos aqui hoje foi a truculência da tropa de choque da direção da OAB Bahia que usando da força física e verbal agrediu uma mulher de forma covarde e nem ao menos respeitou um cadeirante”, protestou Oliveira.
“As imagens são claras. Vamos tomar providências. Só a ditadura militar colocou a polícia contra o advogado. Mas a intolerância e o autoritarismo são a marca da atual direção da OAB-BA, que tenta vender a bandeira da defesa das prerrogativas dos advogados, quando na verdade pouco se importa com as reivindicações da classe”, finalizou.
Foto: Divulgação
Era de se imaginar que pessoas sem um propósito legítimo e que agiram de modo absolutamente desrespeitoso com a sua própria classe e violento com os que estavam presentes fossem procurar deturpar e transferir seus atos para os que deles foram vítima. Até policiais saíram feridos em decorrência da tamanha barbárie praticada por esses ditos “advogados”. Ditos porque, se tivessem realmente o espírito da advocacia, agiriam de modo firme, mas respeitoso; incisivo, não violento; combativo, não agressivo. Uma lástima!