28 de março de 2024
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“Eletrobras será uma empresa brasileira com foco no desenvolvimento nacional”, diz Aleluia

“Eletrobras será uma empresa brasileira com foco no desenvolvimento nacional”, diz Aleluia

“A Eletrobras será uma empresa brasileira com foco no desenvolvimento nacional”, afirmou o deputado federal José Carlos Aleluia (DEM-BA), nesta quarta-feira (21/02), após reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (Democratas-RJ), e o presidente da empresa, Wilson Ferreira Junior.

Relator do projeto que pretende reestruturar a estatal (PL 9463/18), Aleluia assinalou que “a nova distribuição societária da Eletrobras vai preservar os interesses do Estado brasileiro, com o governo tendo presença significativa e controle sobre as grandes decisões”.

De acordo com o parlamentar, o governo terá controle sobre as grandes decisões, mas haverá uma gestão técnica, eficiente e blindada de eventuais interesses políticos momentâneos. “Nossa intenção é modernizar o setor para que o Brasil volte a ser um grande player internacional no campo da energia”.

Quanto à questão do Rio São Francisco, o deputado baiano reiterou a ideia da criação de uma agência de fomento na região, com autonomia administrativa e garantia de recursos pela energia gerada do rio. “O Rio São Francisco tem características especiais e está agonizando diante de décadas de uma política meramente extrativista do setor elétrico”.

Para Aleluia, a revitalização do Velho Chico é imprescindível ao interesse da Eletrobras. “Estamos falando de uma das fontes mais importantes para o desenvolvimento do Nordeste e o setor elétrico nada tem feito”. De acordo com dados oficiais, nos últimos cinco anos, a Eletrobras investiu R$ 100 milhões no rio. Na avaliação dele, esse montante não é nada. “Queremos a garantia de que vamos ter recursos para investimentos pesados na revitalização do rio e no desenvolvimento de seu vale”.

O parlamentar informou ainda que, em seu relatório do PL, também destacou a necessidade de o Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel) ter um tratamento especial. “Necessitamos de investimentos em tecnologia e por isso me interessa muito resolver o problema do Cepel”.

O projeto, segundo Aleluia, basicamente acabaria o Centro de Pesquisa, mas ele, em conjunto com as diretorias e com a própria academia, se empenhou para transformar o Cepel numa instituição com capacidade de liderar a pesquisa no setor elétrico, uma necessidade primordial ao interesse estratégico nacional.

Como exemplo, Aleluia ressaltou o crescimento significativo do uso da energia eólica no país. No Nordeste, essa matriz chega a responder nos melhores períodos a uma parcela acima de 50% do consumo. “E ainda temos muito a crescer na energia solar. Focar no investimento em pesquisas será o grande desafio do setor para os próximos anos”, vaticinou.




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