O escritório do advogado e compadre do ex-presidente Lula (PT), Roberto Teixeira, foi o que mais recebeu repasses da Federação do Comércio do Estado do Rio (Fecomércio-RJ) – que é investigada na Operação Jabuti, etapa da Lava Jato deflagrada nesta sexta-feira (23).
De acordo com a Folha de S. Paulo, a Fecomércio pagou R$ 180 milhões em honorários advocatícios. Desta quantia, R$ 68 milhões foram para o escritório de Teixeira e R$ 20 milhões para o escritório de Adriana Ancelmo, mulher do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB).
O presidente da entidade, Orlando Diniz, foi conduzido pela PF nesta sexta sob a suspeita de desviar recursos da Federação, do Sesc e do Senac, dois órgãos mantidos com recursos públicos.