19 de maio de 2024
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ACM Neto: “A intervenção que tem que acontecer na Bahia será nas urnas”

ACM Neto: “A intervenção que tem que acontecer na Bahia será nas urnas”

Em três semanas, ACM Neto poderá não ser mais o prefeito de Salvador. Em entrevista ao Portal UOL publicada nesta terça-feira (20), ele diz que decidirá nesta semana, mas só anunciará no começo de abril se deixa ou não o cargo para disputar o governo da Bahia contra o atual governador, Rui Costa (PT).

Ambos têm fatores em comum. Foram eleitos no primeiro turno e possuem alta popularidade no Estado. Caso Neto participe do pleito em outubro, a promessa é de uma disputa intensa.

A possibilidade de um revés e de ficar sem cargo político por dois anos não é o fator preponderante para a decisão, diz o prefeito. “Não é o medo da derrota. Até porque eu já perdi e já ganhei eleições. O que mais me preocupa com a renúncia é que não haja um sentimento de frustração ou traição por parte da população que me deu 74% dos votos. Essa é minha grande preocupação e o que mais pesa na minha decisão”.

O prefeito, porém, salienta que se reelegeu, em 2016, sem ter assumido o compromisso de que não renunciaria. E elogia seu vice-prefeito, Bruno Reis, que acaba de trocar o MDB pelo Democratas, dizendo que “a cidade vai estar em excelentes mãos caso ele assuma”. “E o meu desejo é deixar um legado em Salvador”.

Se a resposta está em aberto, as entrelinhas talvez ajudem a mostrar a decisão do prefeito. Questionado sobre o assassinato da vereadora carioca Marielle Franco (PSOL) e a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro, ele disse que não vê, neste momento, necessidade de uma ação parecida em Salvador. “A grande intervenção que tem que acontecer na Bahia, ela vai acontecer nas urnas em outubro. Essa, para mim, é a grande intervenção”.

Clique aqui para ler a entrevista na íntegra.

Foto: Max Haack/SECOM-PMS




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