28 de março de 2024
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“Petroleiros defendem soberania energética do Brasil”, diz Marcelino Galo

“Petroleiros defendem soberania energética do Brasil”, diz Marcelino Galo

O coordenador da Frente Parlamentar Ambientalista da Bahia, deputado estadual Marcelino Galo (PT) avaliou que a greve dos petroleiros chama atenção da sociedade para o “desmonte” promovido pelo governo Michel Temer contra a Petrobrás, o que, em sua opinião, compromete a soberania energética e nacional do Brasil. O parlamentar ratificou o apoio à pauta da categoria que, na Bahia, também luta contra a redução da capacidade de produção da Refinaria Landulpho Alves em São Francisco do Conde, hoje em menos de 40%.

“Os petroleiros estão na luta em defesa de nossa soberania energética e também nacional que estão comprometidas com o desmonte e entrega de nossos principais ativos estratégicos ao capital internacional. Essa mudança na orientação política da Petrobrás, uma imposição da agenda neoliberal do PSDB, DEM, MDB, é a principal responsável pela crise que vivemos no setor energético, cujas consequências estão sendo pagas pela população. Enquanto o povo sofre com os reajustes seguidos do preço do combustível e do gás de cozinha, os acionistas e o capital internacional estão celebrando os altos lucros concedidos pela gestão do tucano Pedro Parente com a conivência do usurpador Michel Temer”, disparou Galo.

Na Bahia, além de Salvador, os petroleiros estão mobilizados nas cidades de Pojuca, Madre de Deus, Itabuna, São Francisco do Conde e Camaçari. “São cidades que sofrem com altos índices de desemprego por culpa do desmonte e da reorientação política da Petrobrás”, enfatizou o parlamentar, recordando às mudanças na política de preço da Petrobrás, nas regras de partilha da exploração em águas profundas, com o leilão de blocos do pré-sal, e a diminuição da capacidade de produção das refinarias.

O protesto acontece na Bahia e em outros 6 estados. Além da mudança na política de preço da Petrobras, a categoria também reivindica o fim das importações de derivados de petróleo, a manutenção dos empregos e a demissão do atual presidente da Petrobras, Pedro Parente.




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