25 de novembro de 2024
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ACM Neto diz que conversa com APLB sobre pauta futura somente após fim da greve

ACM Neto diz que conversa com APLB sobre pauta futura somente após fim da greve

Durante a inauguração da Unidade de Saúde da Família (USF) San Martin II, no Calafate, na Fazenda Grande do Retiro, o prefeito ACM Neto voltou a criticar a greve da APLB, a qual classificou como partidária e eleitoreira, atingindo apenas uma pequena parcela das escolas da rede municipal. Ele frisou que a proposta da Prefeitura é justa e está dentro das possibilidades financeiras do município, e avisou que está disposto a dialogar com o sindicato da categoria sobre uma pauta futura após o fim do movimento.

“Tenho feito um apelo constante aos professores (que aderiram ao movimento). A proposta da Prefeitura continua na mesa. Acompanhei as negociações ontem (24) até às 22h30. Já disse que estou pronto para dialogar com o sindicato e discutir o futuro porque sei que existem distorções de lado a lado que precisam ser corrigidas em benefício dos professores, dos aposentados e da própria Prefeitura. Mas não vou conversar sob ameaça de um movimento estritamente partidário”, declarou ACM Neto.

Ele lembrou que a proposta da Prefeitura é de 2,5% de reajuste, que se somam ao percentual de 2,5% dado em setembro de 2017, resultando em um ganho real de 5%¨em nove meses. “Ontem, apenas 11% das escolas não funcionaram. Ou seja, a grande maioria da rede está funcionando. E já cortamos o ponto daqueles que não trabalharam nos últimos dias. Não é a medida que desejo. Mas colocamos a proposta na mesa, que é justa. Mas lamentavelmente o sindicato não quer tratar o assunto olhando para o interesse do professor, e sim olhando o aproveitamento político por ser ano eleitoral, como aconteceu na greve de 2016”.

De acordo com dados da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), cerca de 15% dos professores terão o ponto cortado faltas ao trabalho em julho. ACM Neto disse que, infelizmente, a medida precisou ser tomada porque a greve é estritamente partidária e eleitoreira, e a Prefeitura não pode permitir que os alunos sejam prejudicados. Além disso, o prefeito destacou que não vai colocar o equilíbrio dos cofres da Prefeitura por conta de um movimento eleitoreiro. “Todos sabem que não aceitamos esse tipo de pressão”.




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