1 de maio de 2024
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Adversários divulgam delação de Mônica Moura sobre caixa 2 para Haddad em 2012

Adversários divulgam delação de Mônica Moura sobre caixa 2 para Haddad em 2012

Já ganhou as redes sociais e grupos de WhatsApp a delação da marqueteira Mônica Moura, esposa do ex-marqueteiro do PT João Santana, explicando como foi organizado o esquema de caixa 2 que elegeu o então ministro da Educação Fernando Haddad (PT) para prefeito de São Paulo em 2012.

Haddad responde a um processo por caixa dois na Justiça Eleitoral de São Paulo. Ele não conseguiu se reeleger prefeito de São Paulo em 2016 e foi escolhido pelo PT para substituir o ex-presidente Lula na eleição de 2018 após o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) indeferir a candidatura de Lula, que cumpre pena na sede da Polícia Federal em Curitiba (PR) por corrupção e lavagem de dinheiro.

“No início de 2012, fomos convidados, o João foi convidado para fazer a campanha à Prefeitura de São Paulo do Fernando Haddad. O Haddad era ministro da Educação. Dessa vez começaram as conversações financeiras entre eu, o Palocci, o Vaccari estava presente sempre e dessa vez participou também o tesoureiro da campanha do Haddad, o responsável pelas finanças da campanha do Haddad, o Chico Macena. Ele é do PT de São Paulo. Posteriormente, ele foi até secretário do Haddad. Acabou-se fechando o valor de – a campanha toda custou R$ 50 milhões, os dois turnos. Claro que a gente só negociou o primeiro turno. No primeiro turno foi negociado R$ 30 milhões, sendo R$ 20 em contrato e R$ 10 por fora. E no segundo turno ficou em R$ 20 milhões. Dessa vez eu cobrei mais que o de praxe. Foram cobrados R$ 20 milhões, sendo R$ 10 em contrato e R$ 10 por fora. Isso quer dizer que dos R$ 50 milhões da campanha foram cobrados R$ 30 milhões em contrato e R$ 20 milhões não oficiais, por fora em dinheiro”, conta Mônica Moura.

Questionada sobre quais foram as pessoas que participaram das negociações com ela, Moura reafirma que tratava das negociações com Vaccari, Palocci e o ex-secretário de Governo de Haddad, Chico Macena, todos então filiados ao PT de São Paulo.

“Nas reuniões, ficou decidido depois que o Vaccari e o Palocci se encarregariam da parte ‘por fora’ e mais uma vez me encaminharam à Odebrecht, isso em 2012”, afirma a marqueteira.

Foto: Print do YouTube




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