O grupo português Vila Galé vai construir um novo resort na Bahia. Localizado no município de Una, no Sul do estado, o Vila Galé Costa do Cacau.
O jornal Correio informa que a unidade será do tipo all inclusive e terá 467 quartos, além de seguir o padrão dos demais resorts já implantados pelo grupo, a exemplo do Vila Galé Mares, em Guarajuba, no município de Camaçari, no Litoral Norte baiano, ou Vila Galé Touros, o maior resort do tipo do Rio Grande do Norte que abriu as portas no ano passado, e conta com cinco restaurantes, quatro bares e centro de convenções.
O investimento previsto é de R$ 150 milhões e a estimativa é a de gerar 800 empregos diretos durante a fase de construção, e de 400 quando estiver operando com capacidade máxima.
Segundo o diretor de operações do grupo no Brasil, José António Bastos, a construção deve iniciar entre abril e maio e para isto falta apenas a emissão da última das licenças ambientais. Segundo ele, o investimento na Bahia e neste momento se explica pelo potencial turístico da região, pela receptividade demonstrada pelos baianos ao grupo e pela infraestrutura local, que oferece aos visitantes duas possibilidades de aeroportos: Ilhéus e Comandatuba.
Balanço – O Vila Galé Costa do Cacau é um dos dois novos empreendimentos anunciados pelo grupo para este ano no Brasil. O outro é o Vila Galé Paulista, na capital de São Paulo. Com foco no público corporativo, este empreendimento terá 110 unidades habitacionais e um investimento estimado de R$ 80 milhões. Essas novas unidades se somarão aos 9 hotéis e resorts que o grupo português opera no Brasil.
Na Bahia, o grupo administra, além do empreendimento em Guarajuba, um hotel em Salvador, no bairro de Ondina. Em 2018, o grupo registrou em todo o mundo, um faturamento de R$ 318 milhões, 20% a mais que no ano anterior. A maior fatia da receita foi gerada pelo resort baiano.
Ainda segundo Bastos, cerca de 90% dos clientes do grupo no país são mesmos brasileiros, em seguida aparecem argentinos e portugueses, e um dos focos do grupo para 2019 e próximos anos é aumentar a captação de turistas estrangeiros para os hotéis instalados no país.
“O Brasil não é a primeira escolha de turismo para um europeu, é caro e tem problemas de segurança e de transportes aéreos, mas existe um potencial de crescimento”, fala.
