2 de maio de 2024
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Moradores da Cidade Jardim protestam contra construção de loteamento

Moradores da Cidade Jardim protestam contra construção de loteamento

Moradores da Cidade Jardim, em Salvador, realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (25), contra a construção, pela Villas Construtora, do Loteamento Reserva Cidade Jardim e de uma praça de 2 mil metros quadrados, que antes seria de apenas 500 m².

O jornal A Tarde informa que a manifestação ocorreu na rua Minas Gerais, na Pituba, onde representantes da empresa concederam uma entrevista coletiva para esclarecer a situação do empreendimento.

Segundo a Associação de Moradores do bairro, a construtora pretende criar um acesso pela Cidade Jardim para o condomínio. Para isso, teria tamponado um curso d’água que pertence à bacia do Lucaia e destruído uma área de proteção permanente. A intervenção também impacta no trânsito do bairro.

A associação alega que os moradores estão preocupados com as consequências das mudanças na região, principalmente na rua Leonor Calmon, a principal do bairro, em período de chuvas.

Os moradores também afirmam que a obra compromete a última área verde do loteamento, que seria destinada à construção de uma praça pública e foi cedida ao capital privado para a construção desse novo empreendimento. Já existe projeto e verba aprovados, por isso os manifestantes pedem que a Prefeitura anule as licenças liberadas.

Sobre a situação, a Villas Construtora afirmou que possui autorização para realizar serviços no local. ‘Os representantes da Associação dos Condomínios do Cidade Jardim estão divulgando constantemente na imprensa que a Villas Construtora está desmatando de forma ilegal a vegetação do terreno do Loteamento Reserva Cidade Jardim, no bairro do Candeal. A construtora possui a Autorização de Supressão Vegetal (ASV) a qual lhe permite realização dos serviços de supressão. Além disso, a Villas Construtora tem desde 2003 o Alvará de Construção do Loteamento, bem como Decreto Municipal, Licenciamento Ambiental com sua última renovação emitida no dia 08 de agosto de 2018, válido até 2020″.

A empresa enfatiza ainda que nunca realizou serviços de terraplanagem de forma ilegal no bairro, somente os serviços de supressão e limpeza da área.




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