2 de maio de 2024
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Coreia do Sul diz que ditador da Coreia do Norte está vivo e em “resort”

Coreia do Sul diz que ditador da Coreia do Norte está vivo e em “resort”

O líder norte-coreano, Kim Jong-un, está “vivo e bem”, informou um alto conselheiro de segurança do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, minimizando os rumores sobre a saúde de Kim depois de sua ausência em um importante evento comemorativo.

“A posição do nosso governo é firme. Kim Jong Un está vivo e bem”, disse o conselheiro do presidente Moon sobre segurança nacional, Moon Chung-in, em entrevista à CNN neste domingo (26).

O conselheiro disse que Kim passa uma temporada em Wonsan – um resort no leste do país – desde 13 de abril. “Nenhuma movimentação suspeita foi detectada até o momento”, afirmou.

Conjecturas sobre o estado de saúde de Kim foram crescendo desde sua ausência nas celebrações, em 15 de abril, no aniversário de seu avô, Kim Il Sung, fundador da Coreia do Norte, o dia mais importante do calendário político do país.

Kim não faz aparições públicas desde que presidiu um encontro do politburo do Partido dos Trabalhadores, em 11 de abril, e no dia seguinte a imprensa estatal divulgou que ele teria inspecionado caças-bombardeiros em uma unidade de defesa aérea.

Sua ausência nas celebrações do dia 15, no entanto, deu lugar a informações não confirmadas na imprensa sobre seu estado de saúde, que autoridades em Seul já tinham tentado minimizar.

“Não temos nada a confirmar e nenhuma movimentação especial foi detectada por enquanto dentro da Coreia do Norte”, informou, em um comunicado na semana passada, o gabinete presidencial sul-coreano.

O jornal “Daily NK”, um veículo on-line administrado sobretudo por críticos à Coreia do Norte, reportou que Kim estaria se recuperando de uma cirurgia cardiovascular realizada no começo do mês.

Citando uma fonte não identificada dentro do país, a matéria diz que Kim, que tem por volta de 35 anos, teria precisado se submeter à operação por fadiga, obesidade e tabagismo.

Logo depois, a CNN reportou que Washington estava “monitorando informações de inteligência” segundo as quais Kim estaria em “grave perigo” depois da cirurgia, atribuindo as declarações a uma fonte oficial americana que teria pedido para se manter anônima.




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