15 de maio de 2024
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Oposição questiona possível uso de empréstimo de R$ 1,5 bi no fundo da Ponte Salvador-Itaparica

Oposição questiona possível uso de empréstimo de R$ 1,5 bi no fundo da Ponte Salvador-Itaparica

Integrantes da bancada da Oposição na Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) questionaram nesta quinta-feira (18) o possível uso de parte do novo empréstimo solicitado pelo governador Rui Costa (PT) para compor o fundo garantidor da ponte Salvador-Itaparica. O Legislativo deve votar nesta quinta a autorização solicitada pelo governo para a operação de crédito, no valor de R$ 1,5 bilhão junto ao Banco do Brasil.

“Não temos detalhamento de como esse recurso será investido em nosso estado. O governo sinalizou que grande parte iria para obras de infraestrutura, mas temos a sinalização de que parte desse recurso irá para o fundo garantidor da ponte, só não foi especificado quanto. Não entendemos essa matemática de tomar dinheiro emprestado para infraestrutura e destinar uma parte para um fundo garantidor. Qual o tamanho dessa parte? Entendemos que o projeto deve ser mais detalhado”, afirmou o deputado Tiago Correia (PSDB).

Na mesma linha, o líder da bancada, deputado Sandro Régis (Democratas), classificou como “surreal” a aprovação do regime de urgência diante da falta de transparência em torno do pedido de empréstimo. Ele recordou que a Oposição tem votado favoravelmente a propostas de interesse da Bahia, o que não acontece neste novo pedido de operação de crédito.

“É surreal o que está acontecendo nessa Casa, parlamentares abrirem mão de suas prerrogativas que a Bahia deu para votar um requerimento de urgência sem saber sequer como esse recurso será aplicado. O governo está tomando dinheiro para dar de garantia para outra obra. Como é que isso funciona? Na ânsia de agradar ao governador, essa casa abre mão da prerrogativa de fazer o seu papel de órgão fiscalizador”, criticou.

O deputado Luciano Simões Filho, líder do Democratas na Casa, citou diversas obras de infraestrutura viária necessárias para o estado, mas que o governo ainda não realizou. “É preciso que o governo faça jus ao princípio da transparência para explicar para onde vai esse dinheiro todo. É um volume elevado de recursos”, pontuou.

Foto: Divulgação/ALBA




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