A Nilton Ferreira BJJ Team, em parceria com a operadora de saúde MedVida Brasil, abriu 50 vagas para jovens com idades entre 7 e 17 anos que queiram praticar jiu-jitsu gratuitamente. As aulas iniciam nessa terça-feira (18) e, após o preenchimento das vagas ofertadas, outra lista de espera para mais 50 vagas serão disponibilizadas: para se inscrever, os jovens precisam estar matriculados em uma unidade da rede pública de ensino e ter renda familiar de até dois salários mínimos. A academia fica na Avenida Beira Mar, no Bonfim, e o contato pode ser feito via WhatsApp pelo número (71) 98117-0403.
No sábado (15) e domingo (16), o professor Nilton Ferreira realizou um encontro com os pais ou responsáveis pelos jovens e explicou os objetivos do projeto realizado em parceria com a MedVida. Na oportunidade, foram também entregues os primeiros quimonos que serão utilizados durante as aulas. “Esse é um sonho que sempre tive, de fazer acontecer verdadeiramente o jiu-jitsu para todos. Mas, por falta de condições financeiras, ficava impossibilitado. Com essa parceria, esse sonho se tornou possível”, disse o professor Nilton Ferreira, que tem o sexto grau de faixa preta em Jiu-Jitsu, segundo grau de faixa preta em Judô e é graduado e pós-graduado em Educação Física.
Durante a entrega dos quimonos, o professor Nilton ressaltou que ele não queria dar aos alunos quimonos usados ou remendados. “É essencial que os alunos do projeto utilizem uniformes com a mesma qualidade que aqueles utilizados pelos alunos pagantes. As condições para o aprendizado e o treinamento devem ser as mesmas”, ressaltou o Sensei Nilton. Os alunos do projeto utilizarão um dos maiores tatames de Salvador, com 140 metros quadrados, além de uma sala para musculação que pode ser utilizada pelos alunos. A Nilton Ferreira BJJ Team conta também com uma sala de massoterapia e uma unidade para a realização de pilates em parceria com a Core Studio Pilates. Os alunos que tiverem em situação social mais vulnerável receberão cestas básicas.
A pretensão do Sensei Nilton Ferreira, que tem 42 anos de prática em artes marciais, é não somente ensinar jiu-jitsu, mas transmitir um legado de disciplina, respeito e responsabilidade que a prática da modalidade propicia. “O convite das drogas e do tráfico é muito sedutor. A arte marcial fortalece o espírito, apresenta novos objetivos a esses jovens. Projetos como esse podem formar campeões do futuro, mas é preciso propiciar que estes jovens se tornem homens e mulheres de caráter”, disse o professor Nilton Ferreira, que tem diversos títulos nacionais e internacionais no Judô e no Jiu-Jitsu.
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