29 de março de 2024
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Cientistas brasileiros criam teste rápido que detecta coronavírus na saliva

Cientistas brasileiros criam teste rápido que detecta coronavírus na saliva

Pesquisadores da Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) patentearam um novo teste para detecção do novo coronavírus (Sars-CoV-2) por meio da saliva. Além de detectar a presença do vírus, o novo teste também indica a carga viral da pessoa infectada.

A tecnologia usada para detectar o vírus envolve um marcador com propriedade eletroquimioluminescente (que emite luz a partir de reações eletroquímicas). Dessa forma, na presença do material genético do patógeno, ocorre uma reação que emite luz vermelha, indicando o resultado positivo para a covid.

A intensidade da luz vermelha é proporcional à carga viral presente na amostra. Caso o aparelho não acenda, é sinal de que o vírus não foi detectado e, portanto, a pessoa não está infectada.

O dispositivo portátil tem a mesma precisão do exame de RT-PCR, considerado padrão-ouro para diagnóstico da covid, e permite analisar até 20 amostras simultaneamente.

O dispositivo poder ser acoplado a um smartphone, permitindo que o processo de amostragem e testagem seja concluído sem a necessidade de profissional especializado. O projeto teve apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo), do Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e do CNPq (Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico).

A chegada do teste ao mercado depende, agora, de interesse de empresas pelo licenciamento da patente e produção do dispositivo em larga escala.




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