A Rede Mater Dei apresentou o Anuário de Excelência Clínica de 2023, que traz os índices de performance assistencial da empresa ao longo do último ano. Entre eles, a alta taxa de aleitamento materno na primeira hora de vida do bebê, com 85,5% das crianças nascidas. O índice é muito maior do que a referência nacional, que é de 62,4% segundo o ENANI 2019 (Estudo Nacional de Alimentação e Nutrição Infantil). Quando as crianças retornam para a consulta do 5º dia de vida, 99,5% estão com ganho de peso adequado.
Além disso, a obstetrícia do Mater Dei respeita o desejo da mulher em relação ao tipo de parto que quer ter, com o compromisso de evitar cesáreas desnecessárias e minimizar intervenções. Inclusive, no anuário, a taxa de episiotomia em toda a rede foi de 21%, bem próxima do que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS), que é de 20%. A quantidade de partos vaginais também foi destaque, com 33,1%, acima da média da ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), que foi de 22,9%. A taxa sobe para 55,5% entre os casos que não apresentam indicação formal para cesárea.
“A nossa taxa de partos vaginais tem se tornado uma referência nacional. Quando a gente compara com a ANAHP (Associação Nacional de Hospitais Privados), que reúne os melhores indicadores do Brasil, a gente se destaca com resultados excelentes, demonstrando o cuidado empregado na nossa linha materno-infantil. A taxa de aleitamento materno na primeira hora de vida do bebê também é destaque, com quase 90%”, diz Márcia Salvador Geo, vice-presidente do Conselho de Administração da Rede.
As maternidades da rede priorizam a Golden Hour, que é a amamentação na primeira hora após o nascimento do bebê, oferecendo alojamento conjunto e serviços de monitoramento e de fisioterapia, bem como uma abordagem holística nos cuidados pós-parto. A equipe está preparada para seguir as diretrizes de segurança da OMS, com protocolos de prevenção de tromboembolismo venoso (TEV); de hemorragia pós-parto; de doenças hipertensivas na gestação e HELLP síndrome (forma grave de pré-eclâmpsia), dentre outros.
Em casos emergenciais, que coloquem em risco a saúde da gestante e/ ou do feto, a rede dispõe do protocolo de socorro rápido Código Rosa, em que uma equipe de especialistas, como obstetras, pediatras e anestesistas, é acionada. O parto nestes casos, como mostra o anuário, ocorre numa média de 11 minutos após o acionamento do protocolo, superando a meta interna, que é de 15 minutos. Em 96,7% dos casos do Código Rosa, as crianças nascem saudáveis e sem complicações. Essa equipe é constantemente capacitada e monitorada para garantir a qualidade e segurança do cuidado materno-infantil.
A Mater Dei tem nove hospitais em quatro estados do Brasil: Bahia, Minas Gerais, Pará e Goiás, todos com maternidades. A estrutura de obstetrícia da rede tem 25 salas de parto e 20 de PPP (pré-parto, parto e pós-parto).
Excelência
Os dados do Anuário de Excelência Clínica foram auditados pela Fundação Educacional Lucas Machado (Feluma), instituição filantrópica que oferece atividades educacionais e assistência à saúde da população. “Esses indicadores de performance assistencial e clínica, pela primeira vez num anuário desse tipo, foram certificados por um ente externo. Esse é um grande ganho para a gente”, destaca Felipe Salvador Ligório, vice-presidente Assistencial da Rede Mater Dei.
“Esse é um anuário inovador, e tem chance de mudar o nosso sistema de saúde. A gente está dando transparência ao mercado, mostrando dados de frentes que são relevantes nas nossas atuações assistencial e clínica. Com isso, tanto o paciente como qualquer outro stakeholder conseguem entender com clareza como é que a gente está performando em itens importantes da qualidade assistencial e do produto que a gente entrega”, completa.
Além dos índices, o anuário conta a história de excelência clínica da empresa e o quanto ela conseguiu evoluir. O Programa de Governança Clínica da Rede Mater Dei de Saúde é pioneiro no Brasil, e é eficiente porque trouxe, pela primeira vez, a figura do médico para a gestão. Implantado em 2003, o modelo conquistou no ano seguinte a primeira acreditação hospitalar ONA3, já com nível de excelência.
Segundo Felipe Salvador Ligório, esse programa visa nada mais do que garantir o que os pacientes esperam da Mater Dei: “Mais importante do que ter uma hotelaria bonita, do que hospitais bem construídos, é ter garantia de que a gente está entregando a melhor saúde para quem nos procura. Ou seja, de que a gente utiliza os melhores processos para atender bem, de que a gente está alinhado com os médicos que atuam no hospital em termos de protocolos, em termos de medicina baseada em evidência, entre outros”, explica.
“Então, excelência clínica, na verdade, é concatenar as diversas pontas relacionadas ao atendimento médico, entregar o melhor cuidado aos nossos pacientes e conseguir medir os indicadores de performance – auditados -, que nos mostram se o caminho está adequado ou não. Esses indicadores, que são no final do dia o resultado da excelência clínica, precisam estar em consonância com indicadores reconhecidos no mundo. E, no anuário, a gente compara com os melhores centros”, complementa.
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