O ministro Extraordinário da Transição Onyx Lorenzoni (DEM) disse a senadores do PSDB nesta terça-feira (11) que “o novo governo atuará para impedir que Renan Calheiros volte a assumir a presidência do Senado no próximo ano”.
Segundo a Folha de S. Paulo, Lorenzoni “sugeriu que o presidente eleito tem simpatia pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), e não se opõe a Simone Tebet (MDB-MT) e Davi Alcolumbre (DEM-AP)”.
Caciques da legenda projetam que Tasso poderá ter o apoio fechado da base do Governo de Jair Bolsonaro (PSL), que terá 23 senadores – o Planalto deve entrar oficialmente na disputa em Janeiro, quando indicará o seu escolhido para apoiar.
Para os tucanos, a candidatura de Jereissati é capaz de agregar aliados do Palácio e os senadores indecisos. Eles também miram dissidentes do MDB, que não querem Renan de volta ao comando do Senado, e até parlamentares da oposição.
A votação para a presidência do Senado permanece secreta. Pelos corredores da Casa Alta, no entanto, Tasso Jereissati se esquiva de perguntas sobre a disputa.