27 de abril de 2024
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Janela partidária fortalece bancada do DEM na Câmara de Salvador

Janela partidária fortalece bancada do DEM na Câmara de Salvador

Partido do prefeito ACM Neto, o DEM foi o mais beneficiado com a janela partidária, encerrada na sexta-feira (03). Além de se manter como a maior bancada na Câmara Municipal de Salvador, a sigla foi campeã em número de filiações de servidores de vereadores. Seis deles resolveram tomar o partido como destino, fazendo com que o DEM saísse de 7 para 11 cadeiras na Casa.

A janela partidária é o período definido pela legislação eleitoral para que aqueles que queiram concorrer à reeleição no Legislativo ou a cargo no Executivo possam trocar de legenda sem perder o mandato. O prazo se encerra seis meses antes do primeiro turno das eleições. Já este sábado, 4, foi a data-limite para que os candidatos estejam com filiação aprovada pelo partido e tenham domicílio eleitoral na circunscrição onde desejam concorrer.

O fim da janela mostrou que PHS e PV, que tinham 4 e 3 vereadores, respectivamente, terminaram a janela partidária sem ninguém. Cidadania e Podemos também registraram perdas. O primeiro caiu de 2 para 1 vereador; o segundo, de 3 para 2.

Outros partidos também engrossaram suas bancadas. O PT saiu de 3 para 4 vereadores, enquanto o PDT subiu de 1 para 2. Por outro lado, MDB (3), PCdoB (2), PSD (1), PSDB (3), Republicanos (2), SD (1), PTB (1), PSC (2), PSB (2) e PSOL (1) não enfrentaram reveses e conseguiram manter as bancadas.

Trocas – De acordo com o jornal A Tarde, dos 43 vereadores com mandato, pelo menos 17 mudaram de partido. As mudanças mais conturbadas foram as de Maurício Trindade e Sabá, expulsos de seus partidos, DEM e PV, respectivamente. Aos 45 minutos do segundo tempo, o primeiro se filiou ao MDB e o segundo ao DC, para não correrem o risco de ficar sem se candidatar à reeleição para a Câmara.

Outra mudança que deu o que falar foi a do presidente da Câmara, Geraldo Jr. Ele deixou o SD e ingressou no MDB, tornando-se membro da Executiva da sigla na Bahia.

A vereadora Ana Rita Tavares também enfrentou problemas ao migrar do PMB para o PT. Inicialmente a Executiva Municipal petista não aceitou seu pedido de filiação, mas a decisão foi revertida pela Executiva Estadual, que permitiu seu ingresso.

Líder do governo na Câmara, Paulo Magalhães Jr. foi um dos três vereadores que deixaram o PV esvaziado. Trocou a sigla pelo DEM, ao qual foi filiado no passado. Quem também debandou foi Henrique Carballal, que migrou para o PDT.

Um dos nomes mais próximos ao vice-prefeito e pré-candidato a prefeito Bruno Reis (DEM), Kiki Bispo deixou o PTB e se filiou ao DEM. Até então sem partido, Marcelle Moraes também engrossou as fileiras demistas. De volta à Câmara após ter passado um período como secretário municipal de Ordem Pública, Felipe Lucas migrou do MDB também para o DEM. Beca, que saiu do Cidadania, e Cátia Rodrigues, que abandonou o PHS, foram outros que tomaram como destino o partido do prefeito ACM Neto.

Isnard Araújo, Fábio Souza e Téo Senna debandaram do PHS para o PL, SD e PSDB, respectivamente. Com a saída do Podemos, Carlos Muniz também selou seu desembarque da base do governador Rui Costa ao ingressar no PTB, que apoia o prefeito de Salvador. Daniel Rios trocou o MDB pelo Patriota, enquanto Cézar Leite deixou o PSDB para se filiar ao PRTB, onde será candidato a prefeito de Salvador.




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