2 de maio de 2024
  • :
  • :

Suspeito de vazar documentos secretos da guerra da Ucrânia é preso nos EUA

Suspeito de vazar documentos secretos da guerra da Ucrânia é preso nos EUA

Um integrante da Guarda Aérea Nacional de Massachusetts foi preso nesta quinta-feira (12) em conexão com o vazamento de documentos classificados que foram postados online, de acordo com uma autoridade dos Estados Unidos familiarizada com o assunto.

A prisão de Jack Teixeira, 21, ocorre após uma busca rápida do governo dos EUA pela identidade do vazador que postou documentos confidenciais em uma plataforma de mídia social popular entre os jogadores de videogame. Os vazamento dos arquivos, altamente confidenciais, podem ser a violação de segurança mais grave em uma década no país.

Teixeira havia sido identificado pelo The New York Times antes de sua prisão na quinta-feira como o líder do grupo onde um tesouro de documentos confidenciais foi postado.

Momentos antes, o presidente norte-americano, Joe Biden, havia dito que os investigadores estavam se aproximando da fonte do vazamento de documentos de inteligência. O Departamento de Justiça abriu uma investigação criminal formal na semana passada, depois que o assunto foi encaminhado pelo Pentágono, que está avaliando os danos causados pela divulgação.

Alguns dos detalhes vazados mais sensíveis estão supostamente relacionados às capacidades e deficiências militares da Ucrânia e informações sobre aliados dos EUA, incluindo Israel, Coreia do Sul e Turquia.

Análise cuidadosa – O Departamento de Defesa ainda está analisando o assunto e tomou medidas para restringir o fluxo de tais documentos altamente confidenciais. O Pentágono fez um “esforço interagências” para avaliar o impacto do vazamento, mas autoridades dos EUA e aliados próximos já temem que as revelações possam colocar em risco fontes sensíveis e comprometer importantes relações estrangeiras.

Os legisladores do Congresso também expressaram preocupação sobre o aparente escopo do vazamento e a sensibilidade dos documentos publicados online, mas permanecem no escuro sobre o que ocorreu.

Foto: Reprodução




Deixe uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *