Na coletiva realizada nesta segunda-feira (04) para apresentação do balanço das ações do governo para conter o óleo no Nordeste, o delegado Franco Perazzoni esclareceu por quê a Delta Tankers, dona do navio grego suspeito de vazar o material, ainda não se manifestou.
“Nesse primeiro momento, nessa fase sigilosa, a gente reúne todos os elementos possíveis sem qualquer alerta ao investigado. A empresa vai ser notificada agora, a gente fez pedidos através da Interpol. Vai ter conhecimento da investigação toda. A empresa é suspeita, a gente não chegou no momento ainda de indiciamento”, afirmou.
O delegado da Polícia Federal Franco Perazzoni, na coletiva em andamento, diz que a equipe responsável pelas investigações sobre as manchas de óleo no litoral brasileiro receberá hoje os dados apreendidos na Operação Mácula, deflagrada na última sexta-feira.
Ele reforçou que as duas empresas que foram alvo de mandados de busca e apreensão “não são suspeitas”.
Catástrofe maior – O almirante Leonardo Puntel, comandante de operações navais, na coletiva em andamento, foi questionado sobre a declaração de Jair Bolsonaro de que “uma catástrofe maior está para acontecer”. Ele disse que ainda não é possível saber a quantidade de óleo submerso no litoral brasileiro.
“Como esse óleo navega submerso, é muito difícil detectá-lo. Chegou óleo em pequena quantidade, deu uma parada e depois chegou em grande quantidade. Depois foi arrefecendo. Estamos vendo um arrefecimento.”
O almirante quis deixar claro que “a gente não sabe o que afundou e o quanto afundou” e, por isso, afirmou que é preciso ficar “vigilante o tempo todo”.
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— Ministério da Defesa (@DefesaGovBr) November 4, 2019